A BYD revelou seus primeiros carros brasileiros, em pré-produção, na sua nova fábrica localizada em Camaçari (BA).
Continua depois da publicidade
Construída em 15 meses, a instalação recebeu um investimento de R$ 5,5 bilhões e deve gerar até 10 mil empregos diretos nos próximos anos.
Além do Dolphin Mini, a empresa apresentou o híbrido nacional Song Pro e planeja produzir outros modelos no futuro, incluindo um motor híbrido flex com tecnologia chinesa e brasileira.
Inicialmente, a produção será realizada pelo sistema SKD (Semi-Knocked Down), com planos de ampliação para uma produção completa nos próximos anos.
A BYD pretende homologar 106 fornecedores locais, fortalecendo assim a cadeia de valor brasileira.
Continua depois da publicidade
A fábrica, que ocupa uma área de 156.800 metros quadrados no local onde funcionou a antiga fábrica da Ford até 2021, simboliza o avanço na mobilidade elétrica e impulsiona o desenvolvimento econômico da Bahia.
Fastback 2026 ganha facelift e pacotes opcionais
Durante o evento de lançamento, Stella Li anunciou que uma nova tecnologia de carregamento rápido chegará ao Brasil, capaz de fornecer energia suficiente para fazer um carro percorrer 20 km em apenas 10 segundos. No entanto, ela não forneceu detalhes adicionais.
Em poucas semanas, a produção oficial começará. A fábrica representa a maior unidade da BYD fora da China e conta atualmente com 183 concessionárias pelo País. A intenção é desenvolver novas tecnologias e consolidar uma trajetória sólida no mercado brasileiro.
O cronograma prevê a transição gradual do sistema SKD para nacionalização total em um período de 12 meses por meio de contrato com o governo federal.
Continua depois da publicidade
A parceria inclui fornecedores locais e busca reduzir as alíquotas do sistema SKD sem implementar o CKD (Complete Knock Down). A estratégia também contempla oferecer baterias nacionais caso possam ser produzidas de forma competitiva.
Como o aumento de etanol nos combustíveis pode afetar seu bolso e seu carro
A meta é alcançar cerca de 50 mil veículos vendidos inicialmente, crescendo para aproximadamente 150 mil unidades posteriormente — com potencial para atingir até 600 mil carros em cinco anos.
Essa verticalização crescente demonstra que a marca está se consolidando rapidamente e impressionando seus concorrentes, disse Alexandre Baldy, vice-presidente da BYD no Brasil.
Continua depois da publicidade
O complexo também será utilizado como centro para prospecção de novos fornecedores e geração de empregos — estimado em torno de mais 10 mil vagas na escala viável — além do fortalecimento da cadeia produtiva local.
Com a nacionalização próxima, o preço do Dolphin Mini já foi reduzido de R$122.800 para R$119.990; já o Song Pro passou de R$ 204.800 para R$ 199.990.
A BYD na Bahia se torna uma das maiores bases exportadoras fora da China e pretende ampliar suas exportações para mercados com potencial ao redor do mundo.
Por Lucia Camargo Nunes da @viadigitalmotorsoficial
Leia mais
As mudanças da linha 2026 do Honda Civic
Revolução luxuosa: conheça o YU7, o primeiro SUV elétrico da Xiaomi




