O consumo de pescados e o contato com as águas da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, estão liberados após mais de 40 dias de recomendação para que fossem evitados. Os órgãos ambientais haviam advertido pescadores e banhistas sobre os riscos no final de fevereiro, depois que centenas de peixes, crustáceos e moluscos apareceram mortos na região.  

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Um comunicado emitido pelo Instituto do Meio Ambiente de SC (IMA) e pela Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram) na terça-feira (6) informa que “após intensivo monitoramento, [se constatou que] no momento, não há floração de microalgas potencialmente tóxicas na Lagoa da Conceição influenciando a condição da balneabilidade”.

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Na época em que os peixes foram encontrados mortos na Lagoa, análises da água apontaram para a incidência de uma alga tóxica, nunca antes vista em SC, e capaz de causar ao ser humano sintomas gastrointestinais e neurológicos que vão da náusea à perda de controle motor.

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Questionado sobre a toxina pelo Hora de SC, o IMA confirmou que a microalga encontrada era tóxica para a fauna aquática, no entanto, também disse que foi verificada, à época, baixa concentração de oxigênio dissolvido na água, o que deixou dúvidas sobre a causa da morte dos peixes: 

“A mortandade pode ter sido causada pela falta de oxigênio, ou pelo efeito tóxico das microalgas, ou pela combinação de ambos”, informou o órgão, por meio de assessoria de imprensa.

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Relembre a morte dos peixes na Lagoa da Conceição

O mau cheiro sentido na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, e a morte de centenas de peixes, crustáceos e moluscos preocupou moradores da Costa da Lagoa no dia 23 de fevereiro e impossibilitou a pesca, o banho e o próprio turismo no local.

A coloração da água também mudou na região e comprometeu a renda de 180 pescadores, aproximadamente. A situação foi gravada pela comunidade:

Antes mesmo do resultado das análises da água, a Floram e o IMA emitiram comunicado onde recomendavam que fosse “evitado o contato com água – banho e atividades de lazer – bem como o consumo dos pescados na área delimitada […] até que as condições tenham se normalizado”.

Desde então, o local foi monitorado pelos órgãos ambientais do Estado e município.

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