A primeira semana de proibição do uso de corredores de ônibus por carros e motos em Blumenau foi marcada por um verdadeiro festival de infrações e, até, motoristas tentando “driblar” agentes da Guarda Municipal de Trânsito (GMT). A reportagem do NSC Total Blumenau foi até a Avenida Martin Luther e flagrou, em 30 minutos, ao menos 80 infrações.
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As mais comuns eram de motoristas e motociclistas que trafegavam pelo corredor e, em vez de acessar a Ponte de Ferro, seguiam pela via exclusiva de ônibus. Lá, havia um guarda orientando os condutores que a prática não é mais permitida desde a última segunda-feira (17), quando a exceção chegou ao fim e a pista passou a ser, de fato, apenas para uso do transporte coletivo.
Mas havia, até, alguns motoristas que tentavam enganar os agentes da GMT ao “driblar” os guardas assim que eles viravam as costas. Era o que ocorria próximo a uma clínica veterinária cerca de 100 metros à frente, onde muitos pegavam novamente o corredor para escapar do trânsito que se formava em pleno horário de pico (confira nas fotos abaixo).
Veja fotos dos flagrantes da reportagem
Beneficiar o transporte coletivo, diz prefeitura
— O corredor de ônibus em questão foi liberado em caráter emergencial e temporário, mas estudos apontaram que a medida não trouxe a fluidez que esperávamos. Desta forma, o corredor volta a ser exclusivo para ônibus, o que vai beneficiar o transporte público, que é uma das nossas prioridades para melhorar o trânsito em Blumenau — disse, à época da liberação, o secretário de Trânsito e Transportes (SMTT), Fábio Campos.
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Segundo a SMTT, os motoristas que insistirem em desrespeitar a nova regra nesta semana serão, sim, multados — apesar de que há nestes primeiros dias uma maior complacência com eventuais infrações, justamente com o objetivo de orientar os condutores. Transitar pelo corredor de ônibus, vale lembrar, é infração gravíssima, no valor de R$ 293,47 e gera sete pontos na carteira de habilitação. Ou seja, em meia hora, os flagrantes feitos pela reportagem poderiam representar um prejuízo de R$ 23,4 mil a motoristas.
Além dos ônibus, vans escolares em horários pré-determinados e táxis com passageiros também têm autorização para usar a pista exclusiva.
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