Carlos Bolsonaro (PL) culpou o tenente-coronel Mauro Cid pela condenação de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente vereador no Rio de Janeiro, Carlos deve lançar candidatura para o Senado em Santa Catarina no ano que vem.
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“Parabéns pelo que fez na história brasileira, Mauro Cid!”, escreveu Carlos em seu perfil na rede social X.
De acordo com a colunista Andréia Sadi, do g1, aliados de Mauro Cid discordam de Carlos e alegam que “quem colocou todo mundo nessa confusão foi Bolsonaro”. Segundo esses interlocutores, o ex-ajudante de ordens “relutou muito” a fazer a delação premiada, pois sempre teve e segue tendo admiração por Bolsonaro.
Mauro Cid foi o delator da trama golpista e fez parte do núcleo crucial julgado pela tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder. Tenente-coronel do Exército, ele foi ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro e um dos seus principais homens de confiança.
Veja o post de Carlos Bolsonaro
– Parabéns pelo que fez na história brasileira, Mauro Cid!
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) September 12, 2025Continua depois da publicidade
Condenação de Bolsonaro
A Primeira condenou Jair Bolsonaro (PL) e os outros sete réus acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na trama golpista. O ex-presidente terá pena de 27 anos e três meses de prisão, em regime inicialmente fechado.
Bolsonaro e os outros sete réus foram condenados por cinco crimes: organização criminosa, tentativa de abolição violenta de Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado. A menor pena foi de Mauro Cid, que firmou acordo de delação premiada e teve a pena de dois anos.
O início do cumprimento de pena não será imediato. Primeiro, é preciso que seja publicado o acórdão da decisão, documento que resume o resultado do julgamento e dos votos dos ministros. Após a publicação, as defesas dos réus podem apresentar os chamados embargos de declaração, recursos que buscam esclarecer pontos ou detalhes da decisão. Somente após a análise desses embargos é que os réus podem ser alvos de mandados de prisão para o início do cumprimento da pena.
Quem são os condenados pela trama golpista
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