Os peritos da Polícia Federal vão usar um ferro de solda em uma tornozeleira eletrônica para medir o tempo necessário para produzir os danos encontrados no dispositivo que era usado por Jair Bolsonaro. A primeira etapa da perícia no equipamento do ex-presidente foi concluída nesta segunda-feira (24), e apontou que houve “tentativa de violação por meio de instrumento capaz de gerar calor”. As informações são do g1.

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Bolsonaro foi preso no sábado (22), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, após a PF ter avisado sobre uma tentativa de violação na tornozeleira eletrônica que monitorava o ex-presidente em prisão domiciliar.

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O laudo, que analisa as características físicas e os danos provocados no equipamento, já foi anexado ao inquérito.

Em depoimento à Justiça na audiência de custódia, neste domingo (23), Bolsonaro alegou que teve um “surto” e uma “paranoia” que o levaram a tentar abrir a tornozeleira com um equipamento de solda.

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Agora, o Instituto Nacional de Criminalística faz a segunda etapa: a análise dos componentes eletrônicos.

*Sob supervisão de Jean Laurindo