Em 2020, um em cada cinco brasileiros sofreu pelo menos uma tentativa de ataque de phishing, segundo relatório da empresa de cibersegurança Kaspersky. A estatística coloca o Brasil como líder mundial deste tipo de golpe digital, que ocorre não só, mas principalmente pelo WhatsApp.

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O phishing é em um ataque em que o invasor envia e-mail ou outra mensagem de texto com um link malicioso que promete alguma promoção, recompensa e até mesmo as famosas mensagens de “clique aqui para mais informações”. Com isso, o criminoso consegue informações pessoais do usuário, como número do cartão de crédito ou senha do banco.  

Desde o início da pandemia, os ataques de phishing se intensificaram no país. O aumento do uso da internet, acesso aos serviços de internet e mobile banking, compras online, trabalho remoto e a ansiedade por informações sobre a pandemia são algumas razões que estimularam a ação dos hackers.

Os criminosos também aproveitaram a temática “Covid-19” para fazer os ataques por meio de ofertas de máscaras e álcool em gel, falsas inscrições para programas de auxílio sociai, o cadastro do Pix e, mais recentemente, páginas falsas de cadastro para vacina contra o coronavírus.

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O levantamento mostra que o índice de brasileiros alvos desse ataque foi de 20%, acima da média mundial de 13%. Por esse motivo, o analista sênior de segurança da Kaspersky no país, Fabio Assolini, destaca a importância de campanhas sobre golpes digitais. 

— Precisamos aprimorar a nossa educação digital. Por exemplo, nossa recente pesquisa mostrou que cerca de 30% dos brasileiros não sabem reconhecer uma mensagem de correio eletrônico falsa. Isto nos torna vulneráveis e propensos a cair em ‘promoções imperdíveis’ e outros golpes online — ressaltou.

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Como se proteger 

– Antes de clicar em um link, verifique se o endereço do site para onde será direcionado é confiável; 

– Observe também se o nome do link na mensagem não aponta para outro hyperlink. Em caso de mensagens por e-mail, verifique se o remetente é legítimo;  

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– Não clique em links contidos em e-mails, SMS, WhatsApp ou postagens em mídias sociais vindos de pessoas ou organizações desconhecidas, com endereços suspeitos ou estranhos;  

– Se não tiver certeza de que o site da empresa é real e seguro, não insira informações pessoais; 

– Analise cuidadosamente o endereço da página antes de completar um cadastro que solicita dados confidenciais. Se o link tiver um conjunto de caracteres sem sentido ou a URL conter erros ortográficos, não envie suas informações ou efetue pagamentos.

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