Mais uma variante do coronavírus tem chamado atenção da Organização Mundial da Saúde (OMS). A Lambda foi detectada em países da América do Sul e, no Brasil, provocou a morte de uma pessoa. Cientistas ainda tentam descobrir mais detalhes sobre sua capacidade de transmissão e também se as vacinas são capazes de proteger contra a cepa.

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Em junho, a OMS classificou a Lambda como variante de interesse. A classificação é diferente, por exemplo, da Delta, entendida como cepa de preocupação pelo órgão. Outras três — Alfa, Beta e Gama — têm a mesma especificação.

A Lambda já foi detectada em 29 países, sendo 20 deles latino-americanos. No Peru, onde a cepa foi encontrada pela primeira vez em dezembro de 2020, ela representa 81% dos casos confirmados.

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No Brasil foram registrados três casos e um óbito pela variante. Argentina e Chile também notificaram casos da Lambda.

Estudos laboratoriais preliminares — ainda não revisados por pares — apontam que os anticorpos induzidos pelas vacinas Pfizer, Moderna e CoronaVac são menos potentes contra a Lambda do que a cepa original.

A pesquisa foi conduzida por um grupo de cientistas da Universidade de Nova York e do Chile. Os indícios, contudo, não são suficientes para tirar conclusões fortes sobre a transmissão da Lambda e sobre a eficácia dos imunizantes.

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