O verão é a temporada do agito. Não apenas pelas festas e comemorações que o período carrega, mas também pelo clima. Dias ensolarados, tempo firme e temperaturas altas são um convite quase irrecusável para sair de casa e viver a vida ao ar livre — respeitando, é claro, os protocolos de segurança para combater a Covid-19. E por falar em segurança, a regra para o verão é clara: curtir a estação é ótimo, mas manter os cuidados com a saúde é essencial.

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Entre os cuidados necessários, está a atenção à alimentação. A nutricionista Alessandra Guerra (CRN -10: 1240) explica alguns dos problemas de saúde que podem surgir em caso de alimentação desregrada nesta época do ano – entre eles, a desidratação, intoxicação alimentar e distúrbios gastrointestinais como diarreia e vômito.

— Além dos problemas citados, o ganho de peso excessivo e alteração dos exames laboratoriais são comuns. Para as crianças, a falta de rotina nas férias incentiva a seletividade alimentar a diversos alimentos, aumentando o risco de obesidade por inatividade física e excesso de alimentos industrializados ou em grandes quantidades — detalha a especialista.

Os cuidados com a alimentação são fundamentais para uma boa saúde durante a estação mais quente do ano, e fazem parte de uma série de medidas que devemos tomar para curtir o verão de forma segura e saudável.

Confira as dicas para cuidar do corpo enquanto aproveita a época mais animada do ano.

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Pegar sol é inevitável, mas exige atenção

Quando o assunto é sol, só há uma certeza: no verão, ele brilha (e queima) forte para todos. Por isso, além de aplicar protetor solar constantemente, é importante evitar a exposição excessiva em períodos de maior radiação, entre 10h e 16h. Isso evita queimaduras na pele e a temida insolação, que é quando a temperatura corporal aumenta subitamente e o corpo não dá conta de se reajustar. Em situações normais, o organismo produz suor para resfriar a pele e manter a temperatura nos níveis ideais. Com a sobrecarga de calor, a chance de perder eletrólitos é ainda maior, ou seja, a insolação pode gerar desidratação severa, um quadro grave e que oferece riscos à saúde quando não tratado a tempo. Entre os sintomas, estão náusea, vômito, dor de cabeça, tontura, indisposição e febre.

Por outro lado, fugir do sol não é necessário — nem recomendado. Absorver raios solares é primordial para a produção de vitamina D, responsável por regular o metabolismo ósseo. Além disso, a vitamina auxilia no sistema imunológico, melhora a saúde cardiovascular, fortalece os músculos e reduz a inflamação do organismo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a deficiência de vitamina D pode estar relacionadas ao surgimento de doenças como diabetes mellitus, esclerose múltipla, doença inflamatória intestinal, lúpus, encefalite autoimune e artrite reumatoide. Para saber se está sofrendo de hipovitaminose, é preciso realizar exames laboratoriais em uma instituição de confiança. O Laboratório Santa Catarina é uma delas. Com 47 anos de história, oferece exames seguros e tecnológicos — sempre promovendo atendimento humanizado com foco no acolhimento e no bem-estar dos pacientes. Com um quadro de profissionais qualificados, realiza coleta e análise de materiais e fornece resultados de alta precisão.

Água, muita água

Nada de desidratação por aqui. A água é a melhor amiga de quem quer aproveitar o verão sem nenhum estresse. Com o calor comum à estação, o corpo elimina mais líquido para manter a temperatura ideal, entre 36ºC e 37ºC. Além disso, ingerir pouca água pode levar ao aumento da concentração de cálcio na urina. O resultado disso? Pedras nos rins. A nutricionista Alessandra Guerra passa algumas orientações e indicações para manter o corpo devidamente hidratado durante o verão.

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> Influenza x Covid-19: entenda as diferenças e saiba os cuidados necessários

— Aumentar o consumo de água é fundamental. Sucos naturais diluídos e água de coco são bem vindos, mas a maior parte da necessidade de líquidos deve ser proveniente da água. Recomenda-se a ingestão de, pelo menos, dois litros para os adultos, mas essa quantidade varia de pessoa para pessoa. Para crianças, a necessidade é menor. Evite sucos industrializados e refrigerantes — orienta.

Mais do que alimentos, aliados

Nem só de sombra e água fresca se faz um bom verão. A alimentação também é protagonista para um veranista profissional. Comer bem deve ser uma tarefa diária o ano todo, mas durante os períodos de calor intenso a atenção precisa ser redobrada. Pratos ricos em gordura, muito condimentados ou exageradamente salgados podem desencadear problemas intestinais e até o aumento da pressão arterial.

Outro ponto para se atentar é a higienização e o frescor dos alimentos. No sol, a má conservação dos ingredientes pode levar à intoxicação alimentar. Contar com alimentos leves, como frutas, verduras e legumes garantem que o organismo trabalhe com mais facilidade e com energia de sobra para aproveitar a maratona de diversão.

— O aumento da temperatura e o acondicionamento inadequado dos alimentos, principalmente em locais como praias e piscinas, acarretam em um maior risco de intoxicações alimentares e distúrbios gastrointestinais. Esses problemas também podem ser causados pelo consumo excessivo de alimentos gordurosos, frituras e bebidas alcoólicas — alerta a nutricionista.

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— Vegetais e frutas não tiram férias, e devem ser incluídos diariamente no cardápio, além de serem ótimas opções para ser levados para a praia ou piscina. Se preferir comprar alimentos no local, observe como está armazenado, se está sob refrigeração, como está sendo manuseado e se o estabelecimento segue as regras sanitárias adequadas — complementa.

Acompanhamento médico é fundamental

A saúde nunca deve ficar de lado, nem quando as férias batem à porta. Durante o verão, é importante manter – ou iniciar – o acompanhamento profissional para não perder o foco, principalmente para pessoas que possuem objetivos específicos, como perda de peso, ou para atletas e praticantes de atividades físicas, que buscam um alto desempenho corporal.

Laboratório SC - Verão - Nutrição - NSC
Exames laboratoriais são fundamentais para o acompanhamento nutricional. (Foto: Daniel Zimmermann | Laboratório SC)

Nesses casos, nutrólogos, nutricionistas e endocrinologistas costumam solicitar exames como hemograma, colesterol, vitaminas D e B12, além de avaliar a curva glicêmica do corpo com testes de insulina, hemoglobina glicada e glicose. O Laboratório Santa Catarina oferece mais de mil tipos de exames de prevenção e tratamento, com alto nível de confiabilidade nos resultados.

— A solicitação e análise de exames laboratoriais faz parte da clínica do nutricionista. Os exames laboratoriais trazem informações valiosas para a avaliação do estado nutricional e ajuste do plano dietoterápico. Eles complementam a anamnese do paciente, o exame antropométrico e o exame clínico-nutricional — afirma Alessandra.

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Laboratório Santa Catarina

Com mais de quatro décadas de história, o Laboratório Santa Catarina se destaca pelo pioneirismo na área de cardiologia e hematologia, com exames avançados de alta tecnologia e uma equipe médica focada no atendimento humanizado e de excelência. Entre os diferenciais do Laboratório, destacam-se as coletas domiciliares e empresariais, a área técnica com atendimento 24 horas, o atendimento infantil especializado, sala-conforto para exames especiais e acesso a resultados de exames via internet.

Saiba mais sobre o Laboratório Santa Catarina acessando o site.

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