Diante da confirmação da cobrança do tarifaço pelo governo dos Estados Unidos a partir de sexta-feira (01 de agosto) cresce a importância do trabalho do Comitê de Crise da Federação das Indústrias de SC (Fiesc). A primeira reunião aberta do comitê acontece na tarde desta segunda-feira, on-line, a partir das 13h30min, tendo como convidados todas as empresas afetadas. Uma ação do comitê será a realização de uma pesquisa para se ter ideia dos impactos ao setor produtivo do estado. A reunião será pela plataforma Zoom com Inscrições aqui

– A mobilização dos industriais exportadores e a participação na reunião e na pesquisa são essenciais para que todas as perspectivas sejam consideradas, e dados robustos e confiáveis possam embasar as demandas para mitigar os impactos na economia de SC – enfatiza o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar.

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Na reunião será lançada uma pesquisa para ser respondida por indústrias exportadoras e, assim, possa subsidiar propostas e encaminhamentos para empresas do setor enfrentarem essa nova crise.

Anunciado dia 9 de julho pelo presidente Donald Trump, o tarifaço começou a gerar impacto negativo na economia de SC desde aquela data. Importadores de móveis e madeiras dos EUA já ligaram para seus fornecedores em SC informando que era para suspender as entregas porque não poderiam comprar com tarifa de 50%. Impactos já afetam empresas, logística e portos.

Com a criação do comitê de crise a Fiesc repete, embora com ações e focos diferentes, a Central de Suporte à Indústria que criou em março de 2020 para orientar e apoiar empresas do setor na pandemia. Foi uma ação fundamental naquele momento, que ajudou a indústria e toda a sociedade catarinense a enfrentar aquela crise sanitária inédita no mundo em 100 anos.

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