O futuro da indústria passa pela inovação e sustentabilidade e o Brasil tem potencial para liderar a transição energética. Essas foram mensagens centrais da 10ª edição do Congresso Internacional de Inovação da Indústria, realizado pela CNI e pelo Sebrae Nacional, que tem como tema central a ecoinovação.
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O evento, com palestrantes do Brasil e exterior e participação de industriais de todos os estados, abriu nesta quarta-feira (27) e vai até esta quinta-feira (28) em São Paulo. O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, disse o Brasil tem potencial para ser um dos líderes dessa transição energética.
Segundo ele, o mundo enfrenta problemas climáticos que causam grandes preocupações, mas isso também gera oportunidades. A mesma visão ele tem sobre os problemas geopolíticos e a transformação digital.
– Essas mudanças trazem sérios riscos para todo o mundo, sobretudo para os países em desenvolvimento. No entanto, podem abrir oportunidades extraordinárias, em especial, para o Brasil – afirmou o empresário na abertura do evento, na manhã desta quarta-feira.
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Também palestrante na abertura do Congresso Internacional de Inovação, o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, falou sobre a importância da digitalização e práticas sustentáveis de produção. Segundo ele, as pequenas e microempresas, que respondem hoje por 55% dos empregos formais, podem acompanhar essas tendências.
O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, também participou do evento em São Paulo. Comemorou o fato de Santa Catarina ter conquistado cinco primeiros lugares no Prêmio Nacional de Inovação (PNI), entregue na noite de segunda-feira.
– Nosso estado é protagonista em inovação. A gente tem sempre afirmado isso. É uma referência. Não fizemos feio – disse o industrial.
Ainda sobre inovação, ele chamou a atenção para a necessidade de as empresas investirem na área para continuar competitivas.
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– O mundo, hoje, está em busca de produtos inovadores. Os produtos antigos têm menos aceitação. Basta ver que as empresas que fazem grande sucesso são as que têm em seu portfólio produtos novos, lançados recentemente. Empresas inovadoras têm mais de 50% do seu faturamento vindo de produtos lançados até três anos atrás. Inovação é palavra de ordem, não tem como fugir disso – disse Aguiar.
- A colunista viajou a São Paulo para acompanhar o Prêmio Nacional de Inovação e o Congresso de Inovação a convite da CNI e do Sebrae Nacional.
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