A aceleração do uso da inteligência artificial pode ser comparada a um furacão para a vida de trabalhadores e empresas. Quando acontece um furacão, é possível não fazer nada ou tomar medidas preventivas. Para o fundador e presidente do conselho de administração da Totvs, Laércio Cosentino, o “furacão” da digitalização, da inteligência artificial, deve ser enfrentado com educação, preparando trabalhadores e empresas para usar as novas tecnologias.  

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Cosentino foi um dos palestrantes ao lado do CEO da FairFax Brasil, Bruno Carmargo, do painel mediado pelo jornalista Pedro Bial, na abertura do RD Summit 2025. O evento, com a participação de mais de 20 mil pessoas, abriu na manhã desta quarta-feira, e vai até sexta-feira.

– Se queremos evitar que aconteça “um furacão”, temos que ter um plano de transformação digital para país, um plano de transformação digital para cada uma das nossas empresas, para nossos empregos e nossas carreiras – destacou Cosentino.

O empresário, que lidera a maior empresa privada brasileira de tecnologia empresarial, a Totvs, alerta que a inteligência artificial está aí e, se as pessoas não forem preparadas, muitas vão ficar sem empregos porque não terão condições de trabalhar para uma economia mais digital.  

Também questionado sobre como vê o cenário da inteligência artificial, o empresário Bruno Camargo, que está à frente de uma empresa de seguros empresariais, a FairFax, reconheceu que cada cliente de seguro tem um perfil de risco. A empresa usa ferramentas de inteligência artificial e vê que muitas coisas poderiam ser diferentes na prestação do serviço.

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– Acho que em qualquer ramo que de trabalho o questionamento sobre os impactos da inteligência artificial é essencial. É preciso avaliar o que esse momento de inflexão tecnológica vai proporcionar. O que será uma seguradora daqui a três anos? O que será uma empresa de produção de coisas de qualquer ramo daqui a três anos? Qual será a relação da empresa com o cliente – são perguntas que toda empresa deve fazer frente à IA, avalia Camargo.

Pedro Bial abriu o painel destacando que a carreira dele foi muito impactada pela digitalização. Ele deixou de ser correspondente internacional da Rede Globo para apresentar o programa Big Brother Brasil, que se tornou viável porque as tecnologias digitais permitiram aquele formado com transmissão 24 horas por dia.

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