Uma plataforma de inteligência investigativa para o setor de segurança do Brasil, o Guardião, lançado pela empresa Dígitro Tecnologia, de Florianópolis, no final dos anos de 1990, está completando 25 anos de atividades com liderança e total confiabilidade. Nesse período, o Guardião, que nasceu para substituir o complexo “grampo telefônico” se tornou a principal tecnologia de 90% das instituições de segurança pública e defesa nacional e das três Forças Armadas no Brasil.
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Com tecnologia totalmente nacional, a plataforma começou a ser desenvolvida para atender uma demanda inédita da Polícia Federal em Santa Catarina. A necessidade era automatizar a gravação e gestão de interceptações telefônicas dentro do marco legal previsto pela Constituição Federal. O objetivo foi alcançado e as evoluções do sistema seguiram, chegando hoje também a dados de big techs e informações do sistema financeiro.
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A Dígitro, empresa de TI com mais de 40 anos de atuação, explica que as tecnologias inseridas na plataforma avançaram junto com a digitalização do mercado. O ambiente web e online ampliou a capacidade de análise e de interpretação de grandes volumes de dados, inclusive os vindos de big techs.
Novos módulos foram incluídos para atender as necessidades de investigação das instituições de segurança. Nessa lista estão módulos que permitem análise de vínculos, integração com bases externas e redes sociais. Entre os mais recentes estão os de Reconhecimento de Faces e o Módulo Financeiro e Fiscal. Esse último permite rastrear operações financeiras para combater organizações criminosas sofisticadas que tentam avançar na economia formal.
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Um diferencial relevante do Guardião é a confiabilidade para as forças de segurança. De acordo com a empresa, nenhuma prova obtida por meio desse sistema, até hoje, foi rejeitada pela Justiça. Esse desempenho mostra a segurança técnica e jurídica da plataforma, que é usada de acordo com o que define a legislação brasileira, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, considerando a cadeia de custódia das evidências.
Outro ponto relevante é o fato de ser uma tecnologia totalmente nacional. Ela foi desenvolvida por sugestão da Polícia Federal que viu solução assim no exterior. Na avaliação da Dígitro, por ser nacional, é um sistema imune a riscos geopolíticos internacionais. Além disso, tem uma confiança reforçada porque ela é reconhecida como Empresa Estratégica de Defesa, do Ministério da Defesa do Brasil.
A elevada confiança na ferramenta foi comprovada em pesquisa de 2025 pela consultoria Datamentor junto a clientes do setor de segurança pública. A apuração mostrou que 100% dos profissionais de inteligência que usam o Guardião confiam na tecnologia, colocando a ferramenta na liderança desse segmento.
Futuro com inteligência artificial
O sistema que começou substituindo gravadores tradicionais e secretárias eletrônicas por uma centralização em um computador segue evoluindo. A Dígitro tem atualmente equipe de 40 profissionais atuando na plataforma do Guardião. As soluções incluem ciência de dados, inteligência artificial e integração sistêmica.
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– O Guardião é mais do que uma ferramenta tecnológica. Ele é um marco na história da segurança pública brasileira e um exemplo de como a inovação nacional pode garantir soberania, legalidade e resultados concretos para a sociedade – afirma Ivon Rosa, diretor de Relações de Mercado da Dígitro Tecnologia.
Os novos módulos procuram atender o ritmo das mudanças imposto pelo crime organizado. Por isso, além de todas as questões diretamente ligadas a crimes tradicionais, as soluções evoluíram para apurações de crimes envolvendo redes financeiras e empresariais. Por isso, o diretor observa que um desafio do sistema é antecipar cenários, oferecendo informações em tempo real para combater a criminalidade.
Mais recentemente, o Guardião passou a ser utilizado também no exterior. O Paraguai e Uruguai adotaram. Para o uso da tecnologia foi necessário criar marcos legais nesses países, informou a Dígitro.
– Hoje atendemos mais de 3 mil clientes na América Latina, com soluções de Inteligência e Comunicação, que juntas são utilizadas por mais de 400 mil usuários no mercado corporativo e em órgãos públicos. Nossa trajetória de apoio às operações em que a margem de erro não pode existir reflete o nosso compromisso com a entrega de soluções de alta confiabilidade – explica Ivon Rosa.
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Na avaliação da Dígitro, o legado do Guardião mostra que “quando o Estado investe em ciência de dados e tecnologia nacional, o crime organizado perde terreno”. É isso que mostra a trajetória da plataforma que começou para substituir “grampo” telefônico e se transformou numa tecnologia de ponta de inteligência e investigação, símbolo de inovação, soberania e confiança das forças de segurança favorecendo toda a sociedade.
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