Um dos novos destaques da cidade de Belém, durante a COP30, é o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, situado nos Armazéns 5 e 6 do Porto Futuro 2. Inaugurado em 7 de outubro, foi projetado para impulsionar mais de 300 negócios sustentáveis nos próximos três anos, incluindo startups, indústrias e cooperativas. O parque foi planejado e terá gestão da Fundação Certi, de Santa Catarina, referência na criação de polos tecnológicos.

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A Certi colabora com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade do Pará (Semas-PA) nesse projeto. A iniciativa tem apoio do Fundo Vale e Natura. O parque conta com um centro de negócios que aproxima startups, indústrias, setor público e profissionais.

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Uma estrutura importante do parque é um laboratório-fábrica voltado para o desenvolvimento de produtos inovadores da bioeconomia. A planta piloto do espaço pode elaborar alimentos, bebidas e insumos para outras indústrias.

– A estrutura do parque conectará empreendedores à crescente demanda por soluções baseadas no uso responsável da biodiversidade, possibilitando o desenvolvimento de negócios inovadores alinhados às metas climáticas globais, fortalecendo sua competitividade e concorrência no mercado – explica Erich Muschellack, superintendente geral da Certi.

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Essa estrutura está aberta para visitação durante a COP30 e mostra o incentivo do estado do Pará para negócios inovadores e sustentáveis voltados a preservação do meio ambiente. O espaço está aberto para investidores interessados em instalar projetos com esse perfil.

– O Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia é o mais importante equipamento de bioeconomia do mundo, e nós temos que nos orgulhar disto. Se trata de um investimento com o propósito de fazer a industrialização, a transformação produtiva de produtos advindos da floresta, sejam do produto mais simples ao mais complexo, com equipamentos do que há de mais moderno na oferta do mercado nacional e internacional. O objetivo é, neste Parque de Bioeconomia, construir o ambiente para promover atividades econômicas baseadas na riqueza da biodiversidade amazônica, para que com isto nós consigamos extrair da nossa biodiversidade as riquezas. E é importante registrar que, em 2019, nós tínhamos apenas 200 negócios advindos da bioeconomia. Nós chegamos este ano a 800 negócios – destaca o governador do Pará, Helder Barbalho.

Levantamentos feitos pela Certi mostram que de 2020 a 2024 houve um aumento de 365% no número de negócios inovadores atuantes na Amazônia Legal, em comparação ao volume registrado até 2019. A Natura e a Vale são duas grandes empresas brasileiras que atuam há décadas na Amazônia de forma sustentável, impulsionando negócios locais.

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