A publicação Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2025, divulgada pelo IBGE mostra que Santa Catarina segue com a melhor distribuição de renda e os melhores indicadores sociais do país. São de 2024, relativos à pesquisa Pnad Contínua Trimestral, Sistema de Contas Nacionais e outros.

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Santa Catarina manteve em 2024 a menor desigualdade de renda entre os estados brasileiros considerando os maiores e menores salários. O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos dos 10% que ganham mais no estado, R$ 12.803, é cerca de 8,0 vezes maior que o rendimento médio dos 40% que ganham menos, R$ 1.609.

De acordo com o IBGE, o rendimento médio real de todos os trabalhos recebido em Santa Catarina é de R$ 3.690, o quinto maior do país e teve alta de 7,61% em relação ao ano anterior, de 2023. Outro dado destacado foi o rendimento per capita médio dos catarinenses que ficou em R$ 2.552 no ano passado.

Apesar das melhorias, segue elevada a diferença entre salários de homens e mulheres em SC. Em média, para contrato com carteira assinada, eles recebem R$ 4.231 por mês, enquanto as mulheres recebem R$ 3.344.

Outro indicador positivo que se manteve em SC foi o de menor percentual de pessoas em situação de pobreza ou pobreza extrema frente a outros estados. No ano passado, 8% da população catarinense estava em situação de pobreza e 1,2% em condição de extrema pobreza. No Brasil, a média ficou em 23,1% de pessoas em situação de pobreza e 3,5% com pobreza extrema. Isso mostra que a pobreza no país é o dobro maior que no estado.

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O estado seguiu em destaque na geração de emprego, que é acompanhada pelo IBGE pela taxa de desemprego. SC encerrou 2024 com taxa de desocupação de 3%, a segunda menor entre os estados brasileiros, só atrás do Mato Grosso, que teve taxa de 2,7%.

No final do ano passado, o estado tinha 136 mil pessoas desempregadas de um total de 4,6 milhões de trabalhadores. Este foi o segundo ano em que o estado não fechou com a menor taxa de desocupação do Brasil, índice que liderou desde 2012, quando o IBGE iniciou essa série de pesquisas.

Entre as maiores economias do Brasil, SC tem esse melhor indicador. Mas um indicador que continua, é a maior dificuldade para mulheres conseguirem emprego. No ano passado, a taxa de desocupação das mulheres ficou em 3,9% no estado, maior que a dos homens que fechou em 2,2%, segundo o IBGE.

A publicação instituto traz uma série de outros índices. Apesar de SC aparecer bem, muitos podem melhorar, especialmente com melhoria na qualidade da educação para todos e outras ações do poder público.

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