Santa Catarina encerrou o primeiro semestre de 2025 com saldo de contratações de 10.646 imigrantes, o segundo maior do país de acordo com dados do Caged, do Ministério do Trabalho. Em todo o Brasil, foram contratados de 41,9 mil estrangeiros no período. A maioria dos imigrantes admitidos no estado vieram da Venezuela, Cuba e Haiti e conseguiram colocação principalmente na indústria.
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Segundo acompanhamento da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (SICOS), as cidades que mais abriram oportunidades neste ano em SC foram Chapecó com 1,3 mil, Joinville com 1,1 mil, Florianópolis com 457, Blumenau 448 e Guatambu 384.
Do total de admissão de estrangeiros até junho no Brasil, a Região Sul abriu 70% das oportunidades, somando 28,9 mil vagas. O Paraná liderou com 10,9 mil admissões. Na sequência veio o Rio Grande do Sul com 7,2 mil, São Paulo com 6,4 mil, Minas Gerais com 1,3 mil e Mato Grosso 1 mil. Durante 2024, SC liderou as contratações de estrangeiros, com 18.900 trabalhadores, segundo o Caged.
-Santa Catarina é uma terra de oportunidade, tanto para trabalhar como para viver e empreender. É por isso que tem sido escolhido por milhares de migrantes e imigrantes. Ao mesmo tempo, Santa Catarina passa por um momento positivo no mercado de trabalho. O estado possui a menor taxa de desemprego do Brasil e criou mais de 80 mil vagas formais somente em 2025 – afirma o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck.
Análise da secretaria apontou que do total de contratados no estado no primeiro semestre, 6,2 mil foram atuar na indústria, principalmente na produção de alimentos. Em segundo lugar ficou o setor de supermercados, com 2,6 mil pessoas e em terceiro, com mil pessoas, ficaram os serviços administrativos.
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Considerando as nacionalidades, os venezuelanos lideraram em SC, sendo 6,7 mil, 63% do total. Em segundo lugar foram os cubanos com 1,7 mil e 16% do total. Haitianos em um total de mil (9%) e 419 argentinos (4%). O secretário Silvio Dreveck observa que os estrangeiros têm atendido a maior demanda por trabalhadores no Estado. Ele observa que as medidas de apoio a empresas afetadas pelo tarifaço vão focar no emprego.
A propósito, o estado já conta com diversas empresas que teriam muitas dificuldades para manter o nível de atividade sem a participação de estrangeiros.
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