A Chapecoense desta vez apareceu forte com espírito de decisão, pra competir, com seus titulares e com a qualidade que tem. Levou a sério o mata-mata e a possibilidade, que passou a ser real, de ser eliminada de forma antecipada do campeonato. Em campo mostrou a força que verdadeiramente tem.

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Não que tenha feito uma atuação especial nesta quarta contra o Figueirense, mas fez um jogo real, forte, colocando a sua qualidade e a sua experiência para superar as dificuldades que surgiram pelo revés em Florianópolis. Ressurgiu para se classificar como favorita que sempre foi.

A principal virtude foi correr risco, se expor no início do jogo. A Chape foi pra cima. Por isso abriu o placar cedo, aos cinco minutos. E poderia ter feito o segundo gol necessário já no primeiro tempo, porque teve chances reais pra isso. As duas principais com Perotti e Anselmo Ramon, que acabaram errando o alvo.

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O principal problema foi um buraco no meio de campo, na criação. Com Anderson Leite fazendo a saída de três pela direita, junto aos zagueiros, faltou um articulador no meio de campo. E por isso, faltou criatividade para acionar os atacantes.

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Mas a chape mereceu a vaga. Os gols pelo alto são uma velha arma da equipe e acabaram resolvendo a questão.

Figueirense saiu melhor desta vez

Vitória no primeiro jogo quase levou o Figueirense para a semifinal
Vitória no primeiro jogo quase levou o Figueirense para a semifinal (Foto: Patrick Floriani/ FFC)

Eliminação sempre é ruim. Mas desta vez o Figueirense foi eliminado jogando futebol – nos dois jogos. Poderia ter se classificado. Teve chances pra isso. O grupo sai deixando uma imagem melhor para o torcedor.

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Na primeira fase não tinha mostrado quase nada e foi eliminado com um futebol muito fraco. Agora não. Encarou e competiu de igual pra igual com a grande favorita do campeonato. Pra série C vai precisar reforçar muito. Mas desta vez, nesta segunda eliminação, o Figueirense saiu deixando, pelo menos, uma boa impressão.

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