O abastecimento da merenda escolar em Blumenau voltou a apresentar problemas em algumas creches e escolas neste início de semana. Em um dos casos denunciados pelo sindicato dos servidores públicos (Sintraseb) nas redes sociais, alunos de uma das unidades de ensino teriam recebido somente arroz em uma das refeições. Em outros, a comida sequer chegou a tempo. Problemas semelhantes foram vistos na semana passada, no retorno às aulas.

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A secretária de Educação, Simone Probst, diz que o gargalo não é falta de alimento, mas “deslizes na ordem de logística” da empresa responsável pelo serviço. A GEF foi contratada em caráter de emergência a poucos dias do início do ano letivo, após a prefeitura romper o vínculo com Risotolândia.

A secretaria também informou que a empresa já foi notificada sobre a situação e que está “em constante diálogo e realizando cobranças para que as devidas providências sejam tomadas com a máxima urgência”.

“Continuamos monitorando a situação de perto e adotaremos as medidas necessárias para garantir que a empresa responsável cumpra com suas obrigações”, diz nota enviada à coluna.

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Prefeitura e empresa se reuniram na última sexta-feira (14) para tratar do assunto. Simone admite que a situação já deveria ter sido normalizada “para ontem”. A falta de merendeiras, também verificada na semana passada, foi contornada, segundo a secretária. Novas profissionais passaram por capacitação nos últimos dias.

O cenário deve continuar repercutindo politicamente nesta semana. Na sessão da Câmara de Vereadores da última quinta-feira (13), foi aprovado um requerimento que reivindica a instalação de uma CPI para investigar a contratação emergencial do serviço.

A Procuradoria da Casa ainda avalia o caso e se o pedido atende às formalidades exigidas pelo regimento interno do Legislativo. Existe a expectativa que o parecer seja finalizado ainda nesta semana.

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