O Sesi de Blumenau pode ter no futuro uma pista de caminhada com 1,5 mil metros de extensão, que circundaria todas as atuais instalações e avançaria até um bosque nos fundos do complexo localizado no bairro Vorstadt. Para se ter uma noção da dimensão, essa pista seria duas vezes maior que a de 700 metros que existe no Parque Ramiro Ruediger, principal área de lazer da cidade.
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A construção da pista é uma das intervenções mapeadas pela prefeitura em caso de municipalização do complexo. A lista inclui ainda a ampliação do campo de futebol para 105 metros – padrão estabelecido pela Fifa –, a troca do material sintético da pista de atletismo, a ampliação da profundidade das piscinas para competições, a instalação de uma academia ao ar livre e a modernização da iluminação da área externa.
As propostas foram detalhadas pelo secretário de Turismo e Lazer, Marcelo Greuel, na manhã desta quinta-feira (24) durante uma reunião da comissão temporária da Câmara de Vereadores que acompanha as discussões sobre a municipalização do Sesi.
Na ocasião, Greuel também apresentou aos parlamentares que integram o grupo de trabalho um levantamento da atual estrutura do complexo – são 26 mil metros quadrados de área construída em um terreno de 378 mil metros quadrados. Hoje, além do estádio de futebol, o Sesi conta com quadras esportivas para diferentes modalidades, piscinas, academias, alojamentos para atletas, restaurante e lanchonete, além de espaços destinados às áreas administrativa e de educação.
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Com a municipalização, a prefeitura quer transformar o Sesi em um grande parque público – nem todos, mas a maioria dos espaços ficaria aberto às pessoas. A incorporação da área também faz parte de uma estratégia maior para o turismo de Blumenau. O complexo seria uma espécie de braço turístico, que se complementaria à estrutura para eventos culturais e de negócios formada pelo Parque Vila Germânica e o futuro Centro de Convenções.
No aguardo dos números
A prefeitura de Blumenau já tem estimativas de custos de manutenção do Complexo do Sesi, caso ele seja municipalizado. Os valores ainda não são divulgados por não estarem completamente fechados.
A conta final para o município seria mais barata do que para a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), dona do espaço, a quem o negócio interessa. Além disso, há de 1,5 mil a 2 mil metros quadrados disponíveis dentro do complexo que poderiam abrigar outras estruturas administrativas, de secretarias, por exemplo, que hoje ocupam imóveis alugados.
Por ora, as conversas com a Fiesc prosseguem. A prefeitura ainda espera “um número” definitivo e as condições propostas pela federação para avançar nas tratativas. Em paralelo, já começa a montar um plano de negócios que apontará a viabilidade econômica do local.
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