Um caminho histórico de São Francisco do Sul poderá se transformar em uma trilha sinalizada com 18 km de extensão, aberta a visitantes. A viabilidade da via, ainda preservada em maior parte e com trechos já usados para caminhadas, está em estudos por meio de consultoria, sob coordenação do Instituto do Meio Ambiente (IMA). A análise vai apontar qual o modelo a ser adotado na trilha que cruza o Parque Estadual Acaraí, na Praia Grande.

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A trilha deverá se chamar Caminho do Rei, uma referência à denominação antiga, Estrada Real. A via tinha esse nome por fazer a ligação da região da Enseada e outras comunidades com o Porto do Rei. O porto, junto ao canal do Linguado, era local de chegada de mercadorias e, consequentemente, de abastecimento. Havia rotas para o mar e também para o interior, por meio do rio Itapocu, ao Sul. Atualmente, a ligação entre a Praia Grande e o Ervino é feito por estrada municipal, sem pavimentação, entre a praia e o parque.

A ainda Estrada Real é paralela à orla marítima, dentro do parque e com a maior parte do traçado ainda visível – há segmentos usados para caminhadas. O coordenador do parque, Bruno Henrique Pesserl, aponta que há trechos que precisam ser recuperados, enquanto outros chegam a contar com vestígios do antigo revestimento, feitos com conchas.

Será o trabalho em parceria com consultoria contratada pela TGSC que apontará o modelo de trilha a ser adotado e quais as intervenções necessárias (pontes, desvios etc.) para dar continuidade a todo o trajeto. O diagnóstico deve ser concluído até o final do ano. Depois, será a etapa de busca de recursos para a implantação da sinalização e outras intervenções.

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A trilha terá atribuições ambientais e históricas, conforme Bruno. O traçado passa por locais de antigas comunidades no passado. A futura sinalização deverá atender ao regramento da Rede Brasileira de Trilhas. O Parque Acaraí, onde está localizada a trilha, é uma unidade de conservação estadual com 6,6 mil hectares. O parque está recebendo um centro de visitação.

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