A usina instalada no aterro sanitário de Joinville para utilizar lixo na produção de energia foi inaugurada nesta terça-feira pela prefeitura e a Ambiental, a concessionária da limpeza urbana na cidade. A unidade de recuperação energética deverá usar até 110 toneladas de resíduos por dia para a produção de energia elétrica. O montante é equivalente a 25% do lixo levado diariamente ao aterro.
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No evento de inauguração, houve apresentação das fases de operação da usina, investimento de R$ 127 milhões bancados com a receita da tarifa de limpeza – a obra foi prevista na prorrogação do contrato de coleta e tratamento do lixo, em 2022. Na primeira etapa do ciclo, os resíduos são armazenados em espaço, assim que chegam da coleta.
Na fase seguinte, os sacos são abertos e os resíduos passam por retirada de metais ferrosos. Na etapa na sequência, o lixo levado em esteiras é triturado, uma forma de redução do volume. O procedimento seguinte será de secagem, por meio de secador aquecido por caldeira (a energia utilizada pela usina será produzida pelo próprio equipamento).
A passagem pelo reator e silos, na fase posterior, é para transformação em material combustível, um composto seco. Será esse material que será usado em caldeira, para geração de calor e, consequentemente, de vapor. Com o vapor de alta pressão, é movimentado o gerador de produção de energia elétrica. A energia será usada nas atividades do aterro, além da usina. O excedente será vendido. No geral, a energia produzida é equivalente ao consumo de 7 mil residências.
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