Laudo contratado pela prefeitura de Joinville vai avaliar as condições estruturais das edificações da Cidadela Cultural de Joinville. O complexo funcionou como cervejaria até 1998. O trabalho, contratado por meio do consórcio CIM-Amunesc, será usado para a futura realização de obras emergenciais de reparos nos setores eventualmente comprometidos. A avaliação será em área de 6 mil metros quadrados. As providências foram determinadas em decisão judicial de 2022, em ação do Ministério Público de Santa Catarina.

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Na mesma sentença, também houve exigência de restauração e ocupação do complexo em até quatro anos. O governo Adriano Silva condiciona a reforma e utilização da Cidadela à concessão do espaço à iniciativa privada. O processo está em fase de elaboração da modelagem, desde 2023, em estudos realizados por consórcio. Como a proposta está em revisão, não há estimativa de quando será realizada a licitação para a gestão privada.

A prefeitura informou ao MP ter cumprido das determinações de limpeza e remoção de entulhos e aprovação de plano de prevenção à incêndios. A Cidadela de Joinville tem setores interditados e isolados devido às condições das edificações. A prefeitura chegou a lançar edital para escoramento de parte das estruturas, mas suspendeu a concorrência até que saia o laudo estrutural.

O local na rua Quinze de Novembro foi usado para a fabricação de cerveja desde 1889. A proximidade com fonte de água pura, existente até hoje (mas sem uso), foi um dos motivos. Na primeira metade do século passado, com a maior parte das atuais edificações já construídas, abrigou a Cervejaria Catharinense, a maior do Estado na época, com produção de 18 mil hectolitros por ano. A venda para o grupo Antarctica ocorreu em 1948, com produção de cerveja até os anos 90, quando houve a desativação da fábrica.

A prefeitura de Joinville comprou o complexo em 2001, com objetivo de transformação em espaço cultural. Em 2006, houve o tombamento pelo patrimônio histórico municipal. A Cidadela teve uso parcial e, atualmente, há espaços usados por duas entidades culturais – que vão se mudar para outro local.

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