As aglomerações provocadas pelas confraternizações e encontros de happy-hours se transformaram nas principais motivações para a limitação de venda de bebidas alcóolicas e a imposição do toque de recolher em Joinville, em medidas em vigor a partir desta quarta-feira e duração por três semanas. A redução do risco de transmissibilidade do coronavírus nessas modalidades de reuniões é meta das novas regras.
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O toque de recolher entre 22h e 6h faz parte dessa iniciativa. O ajuste no decreto, feito na terça-feira, especificou com mais detalhes quem pode se deslocar nesse horário, mas sem mudar a essência: somente trabalhadores de atividades essenciais, assim como usuários de serviços essenciais, pode andar pelas ruas no intervalo do toque de recolher. Quem desobedecer, corre o risco de ser multado, uma penalidade que pode variar entre R$ 3,4 mil e R$ 6,3 mil.
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Os restaurantes, lanchonetes, pizzarias, bares, sorveterias e tabacarias voltaram a ser restrição de horário, agora com permissão de portas abertas entre 6h e 21h. A ocupação máxima é de 25% da capacidade de cada estabelecimento. No entanto, há uma medida inédita na pandemia: a venda de bebidas alcoólicas nesses locais só é permitida até as 18h.
O ajuste de terça no decreto passou a liberar a venda nas lojas de conveniência até às 21h, mas o consumo no local e entorno só é liberado até às 18h. Os serviços de delivery (tele-entrega) estão permitidos até às 24h (meia-noite), com autorização para a retomada a partir das 6h.
O novo decreto também deixa clara a proibição de congressos, palestras, conferências, entre outros, e eventos sociais, “inclusive os realizados em residências e com participação exclusiva de pessoas da mesma família”. Como as demais medidas, há previsão de multa em caso de descumprimento, inclusive para pessoas físicas, por meio do CPF. É com esse conjunto de restrições, entre outras, que Joinville tentará reduzir a transmissibilidade do coronavírus em março.