A draga utilizada no alargamento da praia em Balneário Camboriú vai operar no aprofundamento do canal externo da baía da Babitonga, em acesso aos portos de São Francisco do Sul e Itapoá. A Galileo Galilei, de propriedade da Jan De Nul do Brasil, a vencedora da licitação, tem prazo contratual para chegar ao local até dezembro. No entanto, o Porto de São Francisco do Sul, contratante do serviço, informa que está na busca de atender as condicionantes ambientais da licença de forma que o prazo possa ser antecipado. Parte dos sedimentos da dragagem será utilizada no alargamento de três praias em Itapoá. O investimento é de R$ 324 milhões.

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Nesse momento, está em elaboração o projeto executivo da dragagem. A partir do início do aprofundamento, serão 13 meses de obras. Serão removidas 12,4 milhões de metros cúbicos de sedimentos do canal, o que permitirá a passagem de cargueiros de maior porte. Três praias de Itapoá vão receber 6,4 milhões de metros cúbicos, naquele que é considerado pela prefeitura da cidade com o maior alargamento da orla no País. Banco de areia será formado no mar, com 1 milhão de metros cúbicos, para ajudar na contenção. O restante dos sedimentos será levado para bota-fora oceânico.

Galileo Galilei vai movimentar, no alargamento em Itapoá, quase o triplo em relação ao procedimento concluído em 2021 em Balneário Camboriú. Em outro exemplo de operação recente no Litoral Norte, a draga atuou na dragagem do canal interno da Babitonga, no ano passado. A embarcação tem capacidade para 18 mil metros cúbicos na cisterna. Com propulsão própria, o navio tem 166 metros de extensão. As acomodações são para até 32 tripulantes.