O movimento diário de 10,8 mil pessoas somente no transporte coletivo é um dos principais motivos para o plano de duplicação da rua Dona Francisca na região industrial de Joinville, com instalação de corredor de ônibus. O dado citado pela prefeitura de Joinville na proposta da ampliação da via entre a rótula do Tecelão (Döhler) e elevado da Schulz soma a demanda do transporte regular e o fretamento contratado pelas empresas da Zona Industrial Norte. Dividida em dois projetos, a duplicação da Dona Francisca não tem estimativa de quando irá começar.
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O planejamento da obra está dividido entre o governo do Estado e a prefeitura de Joinville. O Estado concluiu em 2022 o projeto do segmento entre o elevado da Schulz e o binário a ser formado entre as ruas Edmundo Doubrawa e dos Franceses. O segmento tem 5,8 km, em via de acesso ao condomínio industrial Perini e grandes empresas.
Duplicação foi dividida em dois setores
A duplicação foi lançada pelo governo Jorginho Mello em março passado, mas até agora o edital ainda foi publicado A obra tem custo estimado em R$ 63 milhões. Após o lançamento, surgiu a proposta de fatiamento em lotes, com início pelas ruas Edmundo Doubrawa e dos Franceses, onde o impacto das interferências é menor. No entanto, a licitação ainda não foi iniciada.
O projeto da duplicação da Dona Francisca entre a Döhler e o elevado foi contratado pela prefeitura de Joinville. Há previsão de elevado na rótula do Tecelão. A obra tem custo estimado em R$ 82,5 milhões, incluindo a contrapartida do município de R$ 4 milhões. O trecho tem 1,6 km. A duplicação foi cadastrada pelo município no PAC Seleções, mas a proposta ainda foi selecionada.
A proposta da prefeitura é de instalação de faixas exclusivas para o transporte coletivo no segmento, onde são transportadas quase 11 mil pessoas por dia. Corredores centrais de ônibus chegaram a ser examinados, mas as interferências da rua, como redes de água, com adutora de grande porte; redes de energia de alta tensão e tubulação de gás natural, tornariam a obra complexo, a opção foi pelas faixas. O segmento projetado pelo governo do Estado também tem previsão de via exclusiva para o transporte coletivo.
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