A espera por mais tempo do que o estimado para a prorrogação do contrato de concessão da BR-101 Norte mantém o script de demora por mais investimentos na rodovia na região de Joinville. Ainda em 2017, a Fiesc apresentou na cidade o estudo elaborado por grupo de trabalho sobre o futuro da rodovia, com necessidade já naquele momento de mais obras, além das previstas na concessão iniciada em 2008. Para a realização dos novos investimentos, seria preciso a inclusão no contrato, com impacto na tarifa do pedágio. Quase uma década depois, a possibilidade de repactuação das concessões, com prorrogação de mais 15 anos, com inclusão de novas obras, trouxe otimismo sobre o futuro da rodovia. Mas também está demorando.
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Joinville tem o maior trecho da concessão entre as 24 cidades da concessão das BRs 101 e 376 e 116 (no Paraná). São 38 quilômetros que cruzam o município, com os principais acessos à cidade pela 101. A busca principal é por ampliação das vias marginais, inclusive com viadutos paralelos aos atuais, de forma a permitir o trânsito local somente pelas laterais, sem necessidade de acesso pelas pistas principais.
A construção de contorno chegou a ser especulada, mas não está nos planos a curto ou médio prazos, nem tem previsão de entrar no pacote de obras da repactuação. O foco são as vias marginais. Em 2023, foi aberta a possibilidade de prorrogação dos contratos. Naquele momento, havia a expectativa de que o processo pudesse ser concluído até o final de 2024, com algum otimismo. No momento, está previsto para meados de 2026, mas ainda faltam muitas etapas.
Pelo último cronograma do Ministério dos Transportes, a estimativa era fazer o leilão, quando a proposta de repactuação é oferecida ao mercado, para que eventuais outros interessados, em fevereiro de 2026. No entanto, o prazo não será atendido porque há outras etapas anteriores ainda a serem concluídas, como a conclusão da análise da otimização no Tribunal de Contas da União, realização de consulta pública e preparação de edital. Portanto, ainda vai tempo até que saia a repactuação e, com isso, sejam encaminhadas as obras esperadas desde a década passada.
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