O empréstimo de R$ 350 milhões da prefeitura de Joinville com a Agência Francesa de Desenvolvimento terá fatia a ser utilizada diretamente no rio Cachoeira, além de parque linear e programas habitacionais. As intervenções no rio terão foco no enfrentamento de inundações, com desassoreamento. O financiamento foi aprovado na quarta-feira pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) e agora vai tramitar em órgãos do governo federal antes da assinatura do contrato.
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Cachoeira está assoreado na região central
Os recursos para o Cachoeira são para estudos ambientais, projetos técnicos e obras de desassoreamento, com aumento da profundidade do canal do rio. Uma das diretrizes é para a remoção de 70 mil metros cúbicos, mas a carta-consulta enviada ao Cofiex ressalta que o detalhamento do que vai ser feito vai depender do licenciamento ambiental. Inclusive a quantidade de sedimentos a ser removida. Na prática, as obras serão definidas conforme o que for permitido – ou autorizado – nos estudos e licenças ambientais.
Em um exemplo, o plano é aumentar a profundidade do rio em segmento de 5 km, com depósito dos sedimentos retirados em até 15 km, mas as extensões definitivas só serão conhecidas no momento do licenciamento ambiental. Está nos planos reforçar as estruturas de contenção nos locais do parque linear, nas quais haverá maior movimentação pessoas. A realização de investimentos em drenagem também vai depender dos estudos a serem contratados.
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