As projeções de maior movimentação de cargas pelo Porto de São Francisco do Sul apontam a demanda a ser enfrentada no acesso pela BR-280, o único acesso rodoviário ao terminal, e reforçam a urgência da duplicação da estrada. Os dados foram apresentados pelo presidente do porto, Cleverton Vieira, em reunião realizada na Fiesc sobre a rodovia. O lote de acesso ao porto, entre São Francisco do Sul e Araquari, está com obras paradas desde o final de 2022. Neste momento, o DNIT prepara licitação para a retomada parcial das obras no lote 1.
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Imagens do lote 1
As estimativas de movimentação de cargas são baseadas no plano mestre do complexo portuário de São Francisco do Sul, que inclui Itapoá. Atualizado no ano passado, o documento do Ministério dos Portos é baseado em levantamento da Infra, empresa do governo federal de planejamento em transportes. São traçados diferentes cenários.
Na apresentação do Porto de São Francisco do Sul feita na Fiesc, foi abordado o cenário mais conservador. A atual movimentação de cargas dos terminais de São Francisco do Sul, com utilização da BR-280, gira em 19 milhões de toneladas por ano. O transporte por rodovia fica com fatia de 80%, com a ferrovia com o restante. Para 2030, a estimativa conservadora é de movimentação de 27 milhões de toneladas.
Assim, a BR-280 terá aumento de cargas de pouco mais 15 milhões para quase 22 milhões em apenas cinco anos, se mantida a proporção de a rodovia ficar com parcela de 80% da movimentação. A projeção leva em conta novo terminal portuária a entrar em operação. Na reunião, análise feita pelo engenheiro Ricardo Saporiti sobre a rodovia, elaborada a pedido da Fiesc, apontou o lote de acesso a São Francisco do Sul com o mais “crítico” da BR-280. O trecho tem movimentação em torno de 50 mil veículos por dia.
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