O João tem quatro meses e chegou recentemente em casa, depois que completou o terceiro mês de vida ainda no hospital.

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— Como ele ficou internado muito tempo, nosso maior desejo era trazer ele para casa. Então o coração fica leve, tranquilo, né? — comenta a mãe, Letícia Varela Firmiano Monteiro, que sonhou com esse momento desde os primeiros dias de vida do filho.

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Ele nasceu com hipotonia grave, ou seja, um atraso na formação dos músculos e da força, interferindo principalmente na respiração e na deglutição.

— Os médicos acreditam que ele possa ter miopatia (fraqueza nos músculos), mas ainda são necessários alguns exames para concluir. Por enquanto, ele foi submetido a duas cirurgias, é traqueostomizado e gastrostomizado. Então ele veio para casa utilizando um aparelho para respirar e recebe a dieta direto na barriguinha dele — explica a mãe.

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A alta de João só foi autorizada depois dos pais aceitarem dar continuidade ao tratamento em casa, através do atendimento domiciliar oferecido pela Unimed Grande Florianópolis.

— Quando a soubemos que ele poderia vir para casa, com assistência quase diária, ficamos muito seguros. Algo que nos deixou muito felizes foi saber que para toda essa assistência não pagaríamos nada extra. Ficamos tranquilos de saber que ele está em casa e bem assistido. No hospital, querendo ou não, corre muitos riscos e, em casa, não tem outros pacientes nem um entra e sai frequente — diz Letícia.

João está em casa, recebendo visitas quase diariamente de médicos do programa Unimed Lar
Letícia destaca os benefícios de estar em casa com o filho, que recebe atendimento do programa Unimed Lar (Foto: Arquivo pessoal)

Quase todos os dias eles recebem a visita de algum médico. A fisioterapeuta vai duas vezes por semana para trabalhar os movimentos e, principalmente, a respiração. A fonoaudióloga também frequenta a casa do João duas vezes por semana, trabalhando os movimentos de deglutição e sucção, para, no futuro, ele poder receber via oral a dieta prescrita pela nutricionista.

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— Também vem um médico para acompanhar o desenvolvimento dele e a assistente social, que tira dúvidas e avalia o atendimento — completa a mãe.

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Além da constante presença em casa, o atendimento continua online. Letícia recebeu um telefone para emergências e o contato particular de cada profissional, que ficam disponíveis até mesmo pelo WhatsApp.

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— Isso nos traz muita segurança. Como fico sozinha em casa com o João, não sei fazer tudo, mesmo que eles passem alguns treinamentos. Ter esse pronto atendimento faz toda a diferença — comenta Letícia.

Programa de atendimento residencial oferece conforto

Assim como João, outros 250 pacientes da Grande Florianópolis recebem acompanhamento médico em casa, com o programa Unimed Lar. A enfermeira Liege Daiane Machado é responsável por cerca de 10 desses atendimentos e destaca que o principal benefício é o conforto.

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— O paciente fica mais seguro quando está em casa, ao lado de seus familiares. E a gente tem condições de fazer um atendimento personalizado, com atenção total às necessidades de cada paciente. Conseguimos resolver melhor as questões individuais de cada um, é diferente de uma rotina de hospital — comenta Liege.

Segundo a enfermeira, a decisão de continuar o tratamento em casa também diminui riscos de contaminações e infecções por bactérias mais resistentes.

Aos 108 anos, Dona Otília também recebe atendimento em casa

Enquanto João Monteiro é o paciente mais novo do programa, Otília Garofallis Fialho está na ponta oposta. Nascida em 09 de novembro de 1910, em Florianópolis, o acompanhamento dela é apenas de rotina.

— Dentro do esperado para a idade, ela está muito bem. Tem alguns momentos de mais sonolência, mas em muitos outros ela está lúcida, conversa e tudo mais — comenta a filha, Tânia Helena Fialho Schaefer, de 74 anos.

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A doutora Maria do Rosário é a médica da Dona Otília e costuma visitá-la a cada 30 dias para ajustar alguma receita médica e conferir as condições de saúde da centenária. Numa das visitas recentes, por exemplo, ela sugeriu que o colchão de Dona Otília fosse substituído por um pneumático, que ajuda a evitar feridas causadas pelo tempo que permanece deitada.

— A gente sempre tomou todas as providências para que ela tivesse o maior conforto. Nesse ponto, o programa Unimed Lar me ajudou muito. Eles me aconselham no que for preciso e têm sido um benefício muito grande — destaca Tânia.

Dona Otília recebendo visita do programa Unimed Lar
A médica Maria do Rosário e a enfermeira Liege cuidando de Dona Otília (Foto: Francelise Martini)

Além da segurança de ter assistência contínua, estar em casa também facilita a convivência com a família. Dona Otília é mãe de três filhas, tem nove netos, nove bisnetos, um tataraneto de três anos de idade, o João Gabriel, e futuramente será tataravó de uma menina, a irmã de João, que nascerá em outubro.

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— Temos a famosa foto das cinco gerações! Ela participa de tudo. Também nunca deixamos de contar nada para ela, mesmo quando era um acontecimento ruim, mortes, separações e etc. Não foi colocada em redoma de vidro — conta a filha, com orgulho.

Nosso jeito de cuidar

Outro diferencial desse atendimento oferecido pela Unimed Grande Florianópolis é o tratamento humanizado.

— A doutora Maria do Rosário é especial. Carinhosa, excelente médica, sempre preocupada e atenciosa — exalta a filha da paciente mais idosa do programa Unimed Lar.

Um carinho recíproco, segundo afirma a enfermeira Liege.

— Geralmente somos muito bem recebidos, sempre com sorrisos no rosto, a família nos aguardando, oferecem um café ou um cházinho… Eles buscam em nós o alívio emocional que tanto precisam nessas horas difíceis, durante a estadia no nosso programa — comenta.

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