
Telessaúde
61% dos profissionais de medicina do país já utilizam alguma ferramentapara acompanhar pacientes e otimizar o tempo na consulta
Avanços constantes no desenvolvimento de novos equipamentos, medicamentos e na área da saúde já salvaram e melhoraram milhões de vidas.
A tecnologia tem se mostrado cada vez mais uma grande aliada na busca por maior eficiência nos serviços. O melhor exemplo dos impactos dessa modernização é o desenvolvimento em tempo recorde da vacina contra a Covid-19.
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Até então, o imunizante mais rápido já desenvolvido havia sido o da caxumba, que levou mais de quatro anos para ser concluído, em 1967. De lá até aqui, muita coisa mudou, especialmente tratando-se de ciência.
O isolamento durante a pandemia também influenciou o monitoramento remoto de pacientes, uma tendência médica permanente. Consultas on-line e teleconferência são exemplos da crescente popularidade da saúde virtual.
A partir desse cenário, especialistas perceberam a importância de soluções de conectividade que permitam aos médicos se comunicar com pacientes de qualquer lugar. De acordo com dados do "Future of Healthcare Report", mais de 50% dos consumidores questionados estão dispostos a confiar em recursos de telessaúde. Além disso, sistemas de telemedicina também melhoram o fluxo de trabalho, aumentam a mobilidade do paciente e permitem o monitoramento frequente de problemas de saúde.
As tecnologias avançadas de telemedicina atualmente incluem também inteligência artificial e análise de big data, sendo possível coletar, analisar e avaliar grandes quantidades de dados. Os resultados em sugestões de tratamento mais eficiente para os pacientes, facilitando a automatização de processos e reduzindo a sobrecarga de trabalho dos profissionais de saúde.
Como exemplos, temos um app criado para identificar casos suspeitos de câncer de pele, avaliando a aparência de uma lesão ou mancha e comparando com um banco de dados formado por milhares de imagens sobre a doença. Há também tecnologia de mapeamento genético, que permite isolar e mudar trechos do DNA com genes causadores de doenças hereditárias e tantas outras ferramentas que possibilitam ações altamente eficazes na prevenção de doenças e tratamento das já existentes.
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As expectativas são de que nos próximos cinco anos ocorram avanços importantes nos campos da inteligência artificial (AI) Internet of Medical Things (IoMT), monitoramento remoto do paciente (RPM), realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR) e processamento de Big Data.
Quase 80% dos provedores de saúde esperam aumentar investimentos em TI nesse período.
Um levantamento feito pela Accenture, multinacional de consultoria de gestão, tecnologia da informação e outsourcing, apontou que cerca de 61% dos profissionais de medicina no país já utilizam algum tipo de ferramenta de TI para realizar acompanhamentos de pacientes e otimizar o tempo na consulta.
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Uma coisa é certa: embora a inovação tecnológica não substitua a consulta especializada com médicos, contar com essas ferramentas contribui com diagnósticos mais ágeis e eficazes.
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