A prefeitura de Criciúma, no Sul de Santa Catarina, vai colocar no fim da fila da vacinação contra Covid-19 pessoas que tentarem escolher a marca do imunizante. O anúncio da medida foi feito na quinta-feira (1º) pelo prefeito Clésio Salvaro (PSDB) que chegou a dizer que as doses contra o coronavírus “não são vinho, ou uma blusa”.
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O decreto contra os “sommeliers de vacina” passa a valer a partir da publicação no Diário Oficial dos Municípios.
Segundo o decreto, a medida é aplicada para pessoas que procurarem os postos de vacinação e se recusaram a tomar a vacina disponível no momento. Em um vídeo, Clésio falou sobre a ação:
— Muitas pessoas oportunistas querem escolher a vacina. Todas elas têm a sua eficácia: a Coronavac, Astrazeneca, Pfizer e a Jassen. Você não tem o direito de escolher a vacina. Vacina boa é aquela que é aplicada no seu braço — disse.
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A pessoa que se recusar a tomar a vacina disponível terá que assinar um termo. Em caso de recusa, dois profissionais de saúde farão a assinatura.
— Só quando forem vacinados todos acima de 18 anos é que esse engraçadinho que quis escolher a vacina será vacinado. Vacina não é vinho, blusa, ou roupa qualquer para você ficar escolhendo — completou.
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O município já aplicou 109.772 doses. Do total, 25.159 correspondem a pessoas completamente imunizadas (que receberam duas aplicações) e 1.521 são de vacinados com a Janssen.
Ainda na quinta, Criciúma recebeu cerca de 7 mil novas doses de vacina. O montante será usado para ampliar a campanha de vacinação para novas faixas etárias. Nesta sexta-feira (2), pessoas com 45 anos ou mais podem procurar os locais de vacinação.
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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que os municípios têm autonomia para definir as estratégias de vacinação.
Exemplo do ABC Paulista
Desde esta quinta-feira (1º), duas cidades no ABC Paulista passaram a colocar no fim da fila os chamados “sommeliers de vacina”: São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.
A alegação é de que essas pessoas atrapalham o cronograma e o andamento da vacinação e faltam com respeito aos demais habitantes dos municípios.
Assim como em Criciúma, em SP quem tentar escolher a marca só será imunizado depois que toda a população adulta receber ao menos uma dose.
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