Enquanto Santa Catarina cogita flexibilizar as regras de permanência nas praias, o movimento no Litoral catarinense tem aumentado com a chegada do verão. Em uma temporada atípica com a pandemia do coronavírus, os cuidados sanitários na areia e no mar ainda geram dúvidas sobre a transmissão da doença.
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O uso de máscaras continua obrigatório nas praias catarinenses, e os decretos atuais permitem que as pessoas mergulhem e pratiquem esportes na areia, mas não permaneçam na orla.
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Confira algumas orientações e tire dúvidas sobre os cuidados sanitários no verão:
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É possível se infectar com o coronavírus pela água do mar ou da piscina?
Os estudos apontam que não. A infectologista Sabrina Sabino explica que o coronavírus se dissemina em partículas expelidas pela boca ao falar, tossir, espirrar, gritar etc, e essas gotículas precisam se depositar em alguma superfície para que, assim, outra pessoa sem lavar as mãos se contamine ao encostar no rosto. Além disso, a transmissão da doença também pode acontecer de forma direta, quando a pessoa está sem máscara e inala as partículas.
Desta forma, não é possível que o coronavírus se dissemine pela água e contamine os banhistas.
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A praia é mais segura por ser um ambiente aberto?
Sim, mas com exceções. Um espaço aberto oferece um risco menor do que ambientes fechados, mas isso não adianta se houver aglomeração na praia. Conforme a infectologista Regina Valim, o ideal é o uso da máscara o tempo todo, tirando apenas quando for necessário:
— O risco maior é a aglomeração. Mesmo com máscara, se está aglomerado, não vai ter a proteção devida. Às vezes, a pessoa acha que conhece o amigo, que ele não vai contaminar, mas o amigo pode nem saber que está contaminado. O ideal é evitar aglomerações.
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Qual a distância recomendada na praia?
Há uma expectativa de que o governo de SC delimite regras para as praias, como o espaçamento necessário entre os guarda-sóis na areia. Valim ressalta que o ideal é uma distância de pelo menos 1,5 metro, sendo que com 2 metros a segurança é maior para evitar o contágio entre as pessoas.
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Comida de praia pode estar contaminada pelo coronavírus?
A comida em si não é o problema, segundo a infectologista Regina Valim, mas sim as embalagens. O cuidado tem que existir com a manipulação da comida, e em quantas mãos a embalagem passa até o consumidor.
— A comida deve vir embrulhada para a pessoa abrir, deve ser acondicionada da forma correta e não ter muita gente pegando, manipulando aquele recipiente — destaca a especialista.
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Há risco de transmissão de Covid-19 em cadeiras de praia compartilhadas?
Quando as pessoas conversam, tossem ou espirram, podem eliminar saliva que vai se depositar em cadeiras, esteiras etc. Se outra pessoa encostar nessa superfície e depois levar a mão ao rosto, pode se infectar. O mesmo vale para locais em que várias pessoas podem se encostar e passar a mão, como escadas de piscinas ou acessos a brinquedos em parques aquáticos. Por isso, a recomendação é sempre fazer a higiene das mãos e evitar objetos compartilhados.
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