Clésio Salvaro (PSDB) segue na frente na corrida das eleições 2020 em Criciúma, segundo pesquisa eleitoral feita pelo Instituto Paraná de Pesquisas a pedido da NSC Comunicação. O candidato, que concorre à reeleição, sustenta a ampla vantagem que apresentou na primeira pesquisa, de 19 de outubro, com 63,7% das intenções de voto. Apesar de ter menos pontos no atual levantamento, o tucano apenas oscilou dentro da margem de erro.
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Na segunda posição, se mantém o empate técnico entre os outros seis candidatos, porque todos podem apresentar a mesma pontuação, em algum momento, ao oscilar dentro dos limites da margem de erro. Na ordem, aparecem Aníbal Dário (MDB), Júlia Zanatta (PL), Rodrigo Minotto (PDT) Cosme Manique Barreto (Podemos), Francisco Balthazar (PT) e Ederson da Silva (PSTU).
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A pesquisa foi realizada entre 6 e 9 de novembro de 2020 e entrevistou 640 eleitores de Criciúma por telefone, devido à pandemia de coronavírus. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos. O índice de confiança, a probabilidade de os resultados retratarem o atual cenário eleitoral, é de 95%.
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Intenção de voto
Os eleitores entrevistados precisaram responder na pesquisa estimulada – quando são apresentados ao entrevistado os nomes dos concorrentes – em qual dos sete candidatos a prefeito confirmados para as eleições municipais de 2020 eles votariam (veja no gráfico abaixo).
Em primeiro, com ampla vantagem, está o candidato à reeleição, Clésio Salvaro (PSDB). Ele tem 63,7% das intenções de votos. Em seguida estão Aníbal Dário (MDB), com 8,3%, Júlia Zanatta (PL) com 5,8%, Rodrigo Minotto (PDT) com 4,2%, Cosme Manique Barreto (Podemos) com 2,7%, Francisco Balthazar (PT), com 2% e Ederson da Silva (PSTU), com 0,8%.
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Numericamente, o candidato que mais cresceu foi Aníbal Dário, com acréscimo de 2,6 pontos percentuais nesta pesquisa em relação à de outubro. Mesmo assim, ele oscilou dentro da margem de erro.
Júlia Zanatta e Francisco Balthazar têm a maior rejeição
A pesquisa perguntou aos eleitores em quem eles não votariam de jeito nenhum, com a possibilidade de apontarem mais de um nome. Assim como indicou a pesquisa divulgada em 19 de outubro, os candidatos com maior rejeição em Criciúma ainda são Júlia Zanatta (PL) e Francisco Balthazar (PT).
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A candidata pelo PL teve 34,8% de rejeição, enquanto que o petista obteve 30,6%. Com queda de 4,2 pontos percentuais, o candidato pelo PT foi o único que teve redução real do índice de rejeição, para além da margem de erro das duas pesquisas.
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Gestão de Salvaro tem 72,3% de aprovação
O atual prefeito Clésio Salvaro (PSDB), que concorre à reeleição, conseguiu aumento real na taxa de aprovação na cidade, saltando de 67,2% na pesquisa de 19 de outubro para 72,3% em novembro, crescimento de 5,1 pontos percentuais, além da margem de erro das pesquisas.
Significa que 29,5% das pessoas entrevistadas consideraram os trabalhos do atual prefeito ótimos e outras 42,8% consideraram bons. Há ainda 8,1% dos eleitores ouvidos, que consideraram ruim ou péssima a atuação do tucano e 18% avaliaram como regular. Um grupo de 1,6% não soube ou não opinou.
Maioria dos entrevistados rejeita retorno das aulas presenciais
A pesquisa também buscou saber o que os criciumenses acham sobre o retorno das aulas presenciais durante o período da pandemia do coronavírus. A maioria dos entrevistados rejeita o retorno das atividades presenciais nas escolas.
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Entre os 47,2% que discordam com a volta às aulas, 38,6% disseram que discordam totalmente, enquanto 8,6% discordam em parte. Outros 43,5% concordam com a retomada das aulas. Desses, 22,2% concordam totalmente com o retorno, enquanto 21,3% concordam em parte. Outros 6,3% não concordam nem discordam e um grupo de 3,1% não soube ou não quis responder.
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Maioria dos criciumenses tem medo de pegar coronavírus
A pesquisa também perguntou aos entrevistados sobre como se sentem em relação ao coronavírus. A maior parte dos moradores de Criciúma disse ter medo de contrair a doença e, portanto, segue com todos os cuidados de prevenção.
Entre os eleitores, 57% responderam que sentem medo e que tomam todos os cuidados para evitar uma contaminação, enquanto 15,6% disseram sentir medo, mas terem deixado algum cuidado de lado. Outros 13,1% responderam que perderam o medo do vírus e um grupo de 12,5% afirmou nunca ter sentido medo da infecção por covid-19. Não soube ou não respondeu foram as opções de 1,7% dos entrevistados.
FICHA TÉCNICA
Período avaliado: entre 6 e 9 de novembro de 2020
Amostra: 640 eleitores
Método: a pesquisa foi feita por telefone, devido à pandemia da Covid-19
Margem de erro: a máxima estimada é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos
Nível de confiança: 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral.
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Solicitante: pesquisa contratada por NSC Comunicação
Registro no TSE: sob o número SC-05987/2020
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