O catarinense preso no fim da tarde de domingo (5) pela Polícia Federal em Otacílio Costa, na Serra Catarinense, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) é Márcio Giovani Niquelate, que se apresenta como “professor Marcinho”. A informação foi trazida pela colunista Bela Megale, do jornal O Globo, e confirmada pela coluna. Niquelate afirmou em uma live, na última sexta-feira (3), que haveria uma “caça” a ministros do STF e disse que um empresário teria prometido dinheiro pela “cabeça” do ministro Alexandre de Moraes.
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“Tem um empresário grande que está oferecendo até uma grana federal. Vai sair um valor pela cabeça do Alexandre de Moraes, vivo ou morto, para quem trazer (sic) ele. O Brasil com ministros do Supremo vai ser assim. Vai ter prêmio pela cabeça deles”, disse Niquelatti na gravação.
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O pedido de prisão contra ele foi apresentado pela Procuradoria Geral da República, e determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, que é responsável pelo inquérito que apura os atos antidemocráticos.
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O advogado Silvano Willian Antunes, que representa Márcio Giovani Niquelate, o “professor Marcinho”, disse que seu cliente considera a prisão arbitrária. Niquelate está detido no Presídio Regional de Lages, e passou por uma audiência de custódia nesta segunda-feira à tarde. Em nota, a defesa informou que pediu a revogação da prisão, mas não foi atendida. O advogado diz que aguarda acesso ao inquérito, e que vai apresentar um pedido de habeas corpus.
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