Uma das decisões mais esperadas da COP30, a conferência do clima da Organização das Nações Unidas realizada em Belém, no Pará, com a participação de 195 países, era um plano para a redução gradativa do uso de combustíveis fósseis, os principais geradores do aquecimento global.
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Mas isso não foi possível porque um grupo de países produtores de petróleo não aceitou colocar isso no documento final da conferência. Só que a realidade do clima, com catástrofes em diversos países, exige ações concretas.
A chamada COP da Floresta teve dificuldades como preços altos para hospedagem e até incêndio em pavilhão, mas a expectativa maior de pelo menos uma centena de países era a publicação de um documento que mostrasse um caminho para a redução gradativa de emissões de CO2 na atmosfera para conter o aquecimento global. Isso não foi possível e frustrou parte do mundo, inclusive o Brasil.
Entre os avanços da conferência, o documento final indicou a disposição de mais investimentos em países em desenvolvimento para enfrentar a crise climática.
O objetivo é mobilizar por ano US$ 1,3 trilhão, uma média mínima para ter êxito. Essa foi uma menção sem um compromisso formal, mas considerada um avanço no documento.
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Entre os pontos positivos da COP está a apresentação de diversas tecnologias limpas que ajudam a reduzir o consumo de combustíveis fósseis e assim colaboram para conter o crescimento do aquecimento global. Entre essas tecnologias estão os veículos elétricos e eletrificados, a mobilidade elétrica para embarcações e o crescente uso de energia limpa em diversos setores.
Empresas e instituições de Santa Catarina foram destaques no evento com a apresentação de tecnologias limpas e modelos de gestão para conter impactos climáticos. Entre os participantes desse grupo estiveram WEG, Engie, Nidec, Fundação Certi, Instituto Voz dos Oceanos da Família Schurmann, a Universidade Federal de Santa Catarina e a Assembleia Legislativa que apresentou exemplos de programas sustentáveis realizados no estado.
Mais uma vez, a COP avançou menos em acordos do que a maioria dos países desejava, mas a realidade das mudanças climáticas mostra que é necessária uma ação conjunta para reduzir o aquecimento global porque o planeta é único e diversos países já estão sofrendo com eventos climáticos.
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