O problema do tarifaço de 50% dos Estados Unidos para os produtos do Brasil segue prioritário para a economia, em especial para a indústria catarinense. O presidente da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, que participou de reuniões em Brasília semana passada, segue acompanhando o tema, a exemplo da presidente da Câmara de Comércio Exterior da entidade, Maria Teresa Bustamante.
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O setor industrial catarinense espera que o governo brasileiro, por meio do grupo liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e integrado por parlamentares, consiga negociar a postergação da aplicação da tarifa de 50% e também a redução dela para um patamar aceitável.
– Por enquanto, os empresários estão focando em análises de cenário hoje e futuro com seus clientes e reforçando a necessidade de investir na manifestação formal de impacto econômico e industrial junto ao governo de Donald Trump, caso a medida seja efetivada contra o Brasil – afirma Bustamante.
Hoje à tarde, a Câmara de Comércio Exterior da Fiesc fará mais uma reunião virtual sobre o tema, destaca a presidente.
Apesar da proximidade e do risco do tarifaço de 50%, indústrias exportadoras de Santa Catarina seguem produzindo e, também, estudando novos mercados. O setor de pesca, por exemplo, não pode exportar para a Europa há seis anos e, se perder o mercado americano, terá que buscar outras alternativas que pagam menos pelo pescado de SC.
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