O programa Energia Boa, lançado pelo governo de Santa Catarina em parceria com o setor privado e a Celesc em junho de 2024 tem projeção quatro vezes maior de investimento empresariais. A estimativa inicial, para a Serra Catarinense, era de 40 centrais geradoras somando investimento de R$ 3 bilhões, mais R$ 570 milhões do setor público em subestações e linhas de transmissão. Mas a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (Sicos), informa que recebeu 120 projetos que somam R$ 13 bilhões em novas usinas nas diversas regiões do estado.
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São usinas hidrelétricas, solares e eólicas que, juntas, vão acrescentar até 1,3 GW ao sistema elétrico nacional. Os investimentos serão gradativos, primeiro na Região Serrana e, depois, nas demais regiões. De acordo com o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, os novos projetos são, principalmente, da região do litoral Norte e do Oeste do estado.
O programa Energia Boa, lançado pelo governador Jorginho Mello, foi um acordo articulado entre o governo estadual e o setor privado para poder executar projetos. Isso porque para fazer usinas em diversas regiões é necessário ter subestações e linhas de transmissão para conectar ao sistema nacional. Então o governo, numa parceria com a Celesc, se comprometeu em construir seis subestações e 225,5 quilômetros de linhas de transmissão no Planalto Serrano.
– O Programa Energia Boa é pioneiro no país e vai dar mais segurança energética para Santa Catarina. A nossa economia está crescendo acima da média nacional, principalmente a indústria, e a maior oferta de energia é para possibilitar esse avanço de forma sustentável. Além disso, o grande número de projetos cadastrados mostra que os empreendedores aprovam a iniciativa e querem investir em Santa Catarina – comentou o governador.
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O secretário Silvio Dreveck avalia que esse programa vai ampliar a oferta de energia renovável em Santa Catarina e também é importante para aquecer a atividade econômica.
Para o presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, esse programa cria condições para viabilizar investimentos privados. Assim, eleva a oferta de energia sustentável que traz desenvolvimento econômico. A maioria dos projetos é de geração hidrelétrica em PCHs e CGHs. Mas tem, também, geração solar e eólica.
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