A Coteminas conseguiu adiar mais uma vez a assembleia geral em que credores vão analisar e votar o plano de recuperação judicial da companhia. O “Dia D” deveria ter sido 5 de dezembro. Mas, com autorização do juiz, a empresa colocou em votação naquela data um novo pedido de suspensão, aprovado pela maioria dos presentes.

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Nos autos do processo, a companhia justificou que ainda precisava propiciar um “ambiente estável” para a conclusão das negociações do plano de recuperação. O juiz Murilo Silvio de Abreu, da 2ª Vara Empresarial de Belo Horizonte, atendeu ao pedido, mas limitou a suspensão para até a próxima terça-feira (16).

Ao estabelecer a data final, o magistrado observou, no despacho, que reiteradas suspensões para além do período previsto “colidem frontalmente com o princípio da celeridade” que norteia o processo de recuperação judicial e o interesse dos credores. Instalada em 26 de junho, a assembleia geral da Coteminas foi adiada, até agora, cinco vezes.

Esta etapa do processo de recuperação é fundamental para definir o futuro da companhia têxtil, que tem em Blumenau uma de suas principais fábricas. Se os credores rejeitarem a proposta de reestruturação e pagamento de dívidas, a empresa pode ter a falência decretada pela Justiça.

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