Um minucioso trabalho de garimpo feito pela historiadora Ana Maria Ludwig Moraes, autora de um livro que vai contar a história das antigas casas de comércio de Blumenau, com apoio da tradutora Selma Rutzen encontrou verdadeiras relíquias da publicidade local.
São recortes do século passado que revelam o que se anunciava em jornais da época. Além do “padrão” publicitário ser completamente diferente do que se vê hoje em dia, com linguagens mais simples e diretas – e também sinceras e muitas vezes nada modestas –, é possível perceber a evolução da língua portuguesa ao longo dos anos por meio da ortografia.
Por outro lado, novidades e produtos que hoje parecem fazer pouco ou nenhum sentido em tempos mais modernos eram divulgados com alarde e ares revolucionários.
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Confira, a seguir, 50 anúncios que podem soar estranhos ou bizarros atualmente, mas que faziam sentido na época em que foram veiculados. Alguns deles, aliás, ainda são muito atuais.
Por obséquio, vossa senhoria… (1932) – (Foto: Reprodução)
E tem coisa melhor? (1945) – (Foto: Reprodução)
Já é liberado fazer anúncio com trocadilho desde 1946 – (Foto: Reprodução)
Trens elétricos, a grande novidade de 1946 – (Foto: Reprodução)
Arrazou, migo (1960) – (Foto: Reprodução)
Natal chegando e eu tô só pela cesta da Amaral de 1960 – (Foto: Reprodução)
Tem coisas que hoje ou em 1945 não mudam nunca… – (Foto: Reprodução)
Antigamente, era comum profissionais liberais anunciarem o “capricho” de seus trabalhos (1924) – (Foto: Reprodução)
Quem aí já foi pra Disney sem sair de Blumenau? – (Foto: Reprodução)
No passado, também era comum os anúncios informarem mudanças no quadro societário das empresas e a chegada de novos produtos (1926) – (Foto: Reprodução)
Pode acreditar: em 1973 os computadores eram desse tamanho – (Foto: Reprodução)
Achou original? (1946) – (Foto: Reprodução)
Anúncio em códigos? Já temos desde 1940 – (Foto: Reprodução?)
Não deixem sofrer inutilmente a mocinha (1932) – (Foto: Reprodução)
A Kombi é multiuso faz tempo (1960) – (Foto: Reprodução)
Anúncio de 1970. A Husadel ainda existe hoje em Blumenau, como uma ótica na Rua XV de Novembro – (Foto: Reprodução)
Máquina registradora, um orgulho da indústria brasileira em 1960 – (Foto: Reprodução)
Magníficos modelos! – (Foto: Reprodução)
Camboriú já era badalada em 1957 (a cidade de Balneário Camboriú só surgiu depois da década de 1960) – (Foto: Reprodução)
Velocidade máxima com mínimo esforço – até inventarem o computador (1950) – (Foto: Reprodução)
Saudades de cerveja a menos de R$ 1 – (Foto: Reprodução)
Atenção, muita atenção! (1957) – (Foto: Reprodução)
Fale a verdade: você já tomou esse lombrigueiro! (1944) – (Foto: Reprodução)
Esse é de Florianópolis, mas vale a exceção. Afinal, vossa senhoria sofre porque quer…(1932) – (Foto: Reprodução)
O hotel preferido das famílias (1950) – (Foto: Reprodu)
Pode dormir tranquilo… (1945) – (Foto: Reprodução)
Milhares de bonecas que gatinham (1950) – (Foto: Reprodução)
Nada como uma sinuquinha para relaxar… – (Foto: Reprodução)
Blumenau é pioneira em muitas áreas, mas você sabia que já foi a única cidade brasileira a ter um fábrica de pás? – (Foto: Reprodução)
Entre o fim do século 19 e o início do século 20, muitos anúncios de jornal eram em alemão – (Foto: Reprodução)
A maravilha automobilística (1947) – (Foto: Reprodução)
Hermes Macedo, uma das mais tradicionais loja da história da Rua XV de Novembro (1960) – (Foto: Reprodução)
Últimas novidades (1947) – (Foto: Reprodução)
Você sae lucrado (1960) – (Foto: Reprodução)
No início do século 20, farmacêuticos atendiam de graça os mais pobres (1924) – (Foto: Reprodução)
Pior que Frankenstein? Esse era brabo… (1932) – (Foto: Reprodução)
Recomenda-se pelo esmerado serviço (1945) – (Foto: Reprodução)
Anúncio da Cia. Hering em celebração ao aniversário de Blumenau (1974) – (Foto: Reprodução)
O laxante agradabilíssimo (1933) – (Foto: Reprodução)
O Ladislau se garantia (1949) – (Foto: Reprodução)
E essa cútis? (1943) – (Foto: Reprodução)
Parece que o Bom Velhinho tinha uma loja preferida (1950) – (Foto: Reprodução)
Chimarrão no calor parece não fazer nenhum sentido hoje em dia (1932) – (Foto: Reprodução)
A maior surpresa para as mulheres de 1949 era arrumar um noivo – isso fala muito da cultura machista da época – (Foto: Reprodução)
Anúncio sincerão da Peiter: sem gritaria e mediocridades do gênero (1972) – (Foto: Reprodução)
Tirem as crianças da sala! – (Foto: Reprodução)
A afamada e impecável camisa da Sulfabril em 1960 – (Foto: Reprodução)
Seja em 1932 ou hoje, chocolate sempre é uma boa pedida – (Foto: Reprodução)
Jovens, vocês jamais saberão o que é um tijorola… – (Foto: Reprodução)
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