Assim como Joinville, mas com a diferença de que ainda não houve início de obras, Curitiba tenta a retirada da passagem de trens de carga do perímetro urbano. Conforme divulgado pela prefeitura da Capital do Paraná, o prefeito Eduardo Pimentel reforçou o pedido em audiência em Brasília nesta semana, na Secretaria Nacional de Transportes Ferroviários do Ministério dos Transportes. A cidade já chegou a contar com projetos de contorno, inicialmente ainda nos anos 80, mas não chegaram à fase de obras.
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O pedido de Curitiba é para inclusão de contorno ferroviário na prorrogação da concessão da Malha Sul (o atual contrato vence em 2027) ou de outras obras que retirem a passagem da área central. Viadutos e trincheiras também podem ser instalados, como forma de reduzir conflitos no trânsito.
A opção de inclusão do contorno na concessão também foi buscada por Joinville e ainda está no radar, mas a situação é diferente: na cidade catarinense, as obras do contorno chegaram a começar, mas estão paradas desde 2011. A retomada está em preparação, com mudança no traçado, com previsão de custeio pelo Orçamento da União – no entanto, a quantia prevista para 2025, de R$ 940 mil, é insuficiente para a retomada do contorno de Joinville, uma obra com custo superior a R$ 500 milhões.
Em Curitiba, a ferrovia tem 37 km de extensão no município – em Joinville, são 9 km no perímetro urbano. O pedido do prefeito Pimentel foi de presença da cidade nas discussões. “Queremos participar das discussões sobre a possibilidade de um contorno ferroviário ou de trincheiras e viadutos, para que o transporte de carga que passa hoje pelos bairros pare de atrapalhar as ruas de Curitiba”, alegou o prefeito de Curitiba. Os pedidos da Capital do Paraná para a retirada da passagem dos trens de cargas começaram a ser feitos há anos, como em Joinville (e outras cidades pelo País).
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