O déficit habitacional na região de Joinville está perto de 30 mil moradias, conforme estudo apresentado pela Facisc, em reunião da Regional Norte, realizada em Schroeder. O levantamento leva em conta 26 municípios das regiões de Joinville e Jaraguá do Sul, Litoral e Planalto Norte. O déficit apurado foi de 29.595 unidades. Um dos principais critérios para apontar o déficit, com parcela de 70% da demanda, é o elevado comprometimento da renda no gasto com aluguel.
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No ano passado, em exemplo, a alta nos valores locação residencial em Joinville, com contratos novos, ficou perto de 18%, enquanto a média dos 36 municípios pesquisados pelo FipeZap chegou a 13,5%. O déficit é formado também por habitações precárias e número de pessoas excessivo para o tamanho da moradia.
Para Marco Antônio Corsini, diretor de Articulação Estratégica da Facisc, o número sobre o déficit habitacional precisa ser acompanhado com atenção por causa do crescimento da demanda. A entidade faz a defesa da ampliação dos programas de moradia, principalmente para a população de baixa renda. O levantamento traz dados sobre o desempenho do Minha Casa, Minha Vida.
O estudo da Facisc cita o crescimento populacional de 22% dos municípios da Regional Norte, acima da média estadual, com 207 mil moradores a mais, com mais de 80 mil vindos de outros Estados. A comparação foi feita entre os dados dos censos de 2010 e 2022. A qualidade de vida e a busca de empregos são os principais atrativos.
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