O canal do Linguado chega aos 90 anos de fechamento ainda distante de uma definição sobre o futuro. A proposta de abertura parcial, considerada mais adequada em estudo concluído no ano passado pela Univali, até poderá ser analisada na revisão do projeto de duplicação da BR-280, mas será uma avaliação preliminar, caso venha a ser realizada: a decisão ainda vai depender de outros fatores. O aterro no canal da ilha de São Francisco do Sul teve a construção concluída em 1935, para permitir a passagem de ferrovia – que antes utilizava ponte. Mais adiante, o espaço recebeu uma via rodoviária, a atual BR-280.
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O estudo da Univali, a partir de diretrizes da Câmara Técnica Canal do Linguado, do Grupo Pró-Babitonga, apontou a alternativa de remoção de 100 metros do aterro Sul como a mais adequada. No local da reabertura, o que permitiria a passagem das águas, a sugestão é de instalação de pontes rodoviárias e ferroviária. Antes dessas obras, o canal iria passar por desassoreamento, para retirada de parte do lodo acumulado. São 530 mil metros cúbicos a serem dragados.
Confira imagens do aterro no canal
Entre as questões a serem definidas, está o modelo a ser adotado de ponte levadiça e, em caso de reabertura do canal, quem ficaria responsável pelo desassoreamento de manutenção, a ser feito para evitar novo acúmulo de sedimentos. O lote 1, do qual o canal do Linguado faz parte, será retomado apenas nas frentes já iniciadas, no contorno de São Francisco do Sul e no entorno do Instituto Federal Catarinense. As obras têm possibilidade de voltar em 2025.
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A questão do Linguado poderá ser analisada no projeto dos segmentos remanescentes do lote, ainda a ser contratado. O DNIT pretende definir neste ano o que será incluído na revisão do projeto. Depois, será a vez da licitação. O tema ainda precisa ser tratado com o Ibama, para definição se a proposta de reabertura será aceita e sob quais condicionantes, para ser possível dar início ao licenciamento ambiental. O tema também está sendo acompanhado pelo Ministério Público Federal.
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