O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu que ainda não é o momento para um “fechamento total” após a confirmação de um total de cinco casos da variante Ômicron no Brasil. A declaração ocorreu nesta quinta-feira (2) durante uma coletiva de imprensa, em que o Ministério da Saúde atualizou o quadro do país em relação à nova mutação da Covid-19. As informações são do G1.

Continua depois da publicidade

> Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp

Os últimos casos foram identificados nesta quinta-feira (2), em Brasília. Segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, exames laboratoriais comprovaram a infecção de duas pessoas – um com sintomas leves e outra que está assintomática. Outros três casos foram detectados em São Paulo – um casal, que mora na África do Sul, e um passageiro de 29 anos vindo da Etiópia que desembarcou na cidade no sábado (27). 

> Sintomas da variante Ômicron da Covid são diferentes? Veja

Apesar disso, Queiroga disse, durante a coletiva, que ainda não é o momento para um “fechamento total”. 

Continua depois da publicidade

— Não podemos sair de uma situação libertária de festas, réveillon e carnaval para uma situação de fechamento total da nossa economia, porque as consequências nós não sabemos. Até porque não há motivo para isso. O que há é a notificação da variante, tem mutações, mas o grau de impacto na saúde de cada um nós não sabemos — disse o ministro, que também defendeu que a vacinação é capaz de controlar as variantes. 

> Catarinense muda rotina na África por medo da variante Ômicron: “Incerteza”

SC não tem casos suspeitos, afirma Dive 

Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC), até esta quinta-feira (2), o Estado não tinha casos suspeitos da variante Ômicron. Na terça-feira (30), o órgão emitiu uma nota de alerta aos municípios pedindo a intensificação das medidas de proteção contra o vírus. 

Além disso, o superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, informou em um comunicado que as pessoas que estiveram em países africanos serão monitoradas.

— É importante que todos compreendam o risco que a transmissão do coronavírus causa. Felizmente, as vacinas são eficazes e protegem contra as formas graves da doença. Portanto, compareçam aos locais de vacinação, principalmente os idosos que devem completar o esquema vacinal e tomar a dose de reforço. Lembrando que apenas com o esquema vacinal concluído a imunização tem o seu efeito, e as pessoas estarão protegidas — disse.

Continua depois da publicidade

> Gripe, Covid ou rinite? ​​Saiba a diferença entre essas e outras doenças respiratórias

O que é a variante Ômicron? 

Identificada na África do Sul com o primeiro caso no dia 18 de novembro, a nova variante deixa o mundo em alerta por conta da alta taxa de transmissão. A Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita que serão necessárias várias semanas para entender a capacidade que a nova mutação do coronavírus tem para se propagar no organismo.

Até o momento, as pessoas infectadas com a variane Ômicron da Covid-19 não apresentaram sintomas “tradicionais” do coronavírus e da variante Delta, como perda de olfato, paladar e tosse.

Ao contrário disso, os pacientes infectados com a Ômicron apresentam apenas sintomas leves do vírus, como:

  • Cansaço
  • Mal-estar
  • Dores Musculares
  • Fadiga
  • Dores de cabeça

Leia também: 

SC atinge 20 mil mortes por Covid em meio a alerta com a variante Ômicron

Continua depois da publicidade

Do toque de recolher à dispensa de máscaras: como o cenário da Covid em SC mudou em um ano

Planeta Atlântida não será realizado em 2022

Destaques do NSC Total