O que significa LGBTQIA+? Mais especificamente, o que significa cada letra da sigla? Muita gente tem dúvidas, já que a sigla foi evoluindo e crescendo com o tempo – a primeira, por exemplo, era GLS, que significava “gays, lésbicas e simpatizantes”, com a palavra “simpatizantes” representando todas as pessoas aliadas à causa LGBTQIA+. Depois virou LGBT, LGBTI, LGBTI+…
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Com o Dia do Orgulho LGBTQIA+ celebrado na última segunda-feira (28), o assunto voltou à tona. Entenda abaixo cada uma das letras da sigla!
O que significa cada letra da sigla LGBTQIA+?
Lésbica e gay
O L e o G representam lésbicas e gays: embora “gay” possa ser usado tanto para homens quanto para mulheres, o uso de palavras distintas se popularizou para destacar questões específicas das mulheres lésbicas.
Bissexual
O B representa os bissexuais: pessoas atraídas por pessoas de seu próprio gênero, e também do gênero oposto. Há quem critique o uso do prefixo “bi”, que reforça o binômio masculino/feminino; mas também há quem lute contra o apagamento da comunidade bissexual dentro da comunidade LGBTQIA+.
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Transexual/Transgênero
O T representa um termo amplo, que abrange todas as pessoas cuja identidade ou expressão de gênero difere daquele que lhe foi designado ao nascer.
Queer
O Q também representa um termo amplo, que indica a palavra “queer” e inclui quem não se vê representado no binômio masculino/feminino – podendo apresentar características normalmente associadas a ambos ou nenhum, por exemplo. O termo “queer” já foi considerado pejorativo, mas acabou sendo abraçado pela comunidade LGBTQIA+. Alguns associam a letra com a palavra “questionando”, que pode representar pessoas que ainda estão aprendendo sobre o próprio gênero ou sexualidade.
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Intersexual
Pessoas com características sexuais biológicas não associadas tradicionalmente e/ou exclusivamente a corpos femininos ou masculinos.
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Assexual
São pessoas que sentem pouca, ou não sentem, atração sexual – o que não quer dizer que não possam ter relacionamentos amorosos ou românticos, vividos e demonstrados de outras maneiras.
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O símbolo de adição permanece no final da sigla para incluir tudo o que não é representado por nenhuma das letras especificamente; como os pansexuais, por exemplo – que se sentem atraídos por pessoas independentemente não apenas de seus gêneros biológicos, mas também de suas identidades de gênero.
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Por que o dia 28 de junho é o Dia do Orgulho LGBTQIA+?
No final dos anos 1960, o bar Stonewall, no bairro Village, em Nova York, era um ponto frequentado pela comunidade LGBTI: gays, lésbicas, travestis. As “visitas” da polícia ao local, com abordagens violentas e muitas vezes injustificadas, eram comuns. Até que, em 28 de junho de 1969, os frequentadores do bar decidiram revidar: foram para a rua, montaram barricadas, e se defenderam da abordagem truculenta dos policiais.
Os Estados Unidos viviam um momento de ascensão da contracultura: movimentos estudantis e feministas haviam ganhando muita força nos anos anteriores. Foi a receita necessária para que o “movimento homossexual” (que só mudou de nome a partir dos anos 1990) se estruturasse. O dia da Revolta de Stonewall passou a ser celebrado com marchas a partir dos anos 1970, sendo o ponto de partida para as paradas do orgulho LGBTI que temos hoje.
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