O IV Rally de Florianópolis, etapa do Campeonato Brasileiro de Veículos Antigos, realizado neste sábado, na Grande Florianópolis, contou com a participação de 64 equipes. Após superar os obstáculos em 200 quilômetros de ruas asfaltadas da região, a prova teve vencedores em nove categorias. Chamou a atenção o perfil do rali, um ‘passeio’ com forte participação de famílias (veja todos os vencedores no final desta matéria).

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O início da prova foi às 9h30min com saída na Ponte Hercílio Luz, passou por Santo Antônio de Lisboa, Norte da Ilha, no Contorno Viário da Grande Florianópolis, parada para almoço em Antônio Carlos, passagem por Santo Amaro da Imperatriz e encerramento no Villa Romana Shopping, no fim da tarde.

Veja imagens de parte das equipes premiadas e outras sobre a largada da prova na Ponte Hercílio Luz:

Um dos nove troféus foi o de “Espírito Esportista” para a família Pacheco de Souza, que teve como piloto o pai Douglas Pacheco de Souza, como navegadora (copiloto) a mãe Ariane Pacheco de Souza, acompanhados dos filhos gêmeos Pedro, que é cadeirante, e João. Os meninos foram “Zequinhas” da equipe, que são os acompanhantes do rali no banco de trás do veículo.

A categoria Melhor dupla feminina foi da equipe integrada por Isis Martins, que teve como navegadora a irmã Isabela Martins. Das 64 equipes, sete eram integradas por mulheres. Além disso, vários pilotos levaram a esposa ou filhas como navegadoras.

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O diretor do Veteran Car Florianópolis e também diretor da prova, Arno Duarte Filho, observou que esse é um rali de regularidade, no qual os participantes têm um roteiro para cumprir numa velocidade e num tempo estabelecido com precisão de segundos.   

– Para sair de um determinado ponto, os carros vão ter hora exata. Por exemplo: um veículo terá que sair às 10h29min, trafegar numa velocidade de 43 quilômetros por hora. Quando passar daqui a dois quilômetros, o relógio tem que estar marcando 10 horas, 30 minutos e 11 segundos. Ele terá que passar nesse ponto exatamente nesse tempo. Cada segundo que passar adiantado ou atrasado, perde 10 pontos. Na verdade, cada décimo de segundo, eu perco um ponto – explica Arno Duarte, dando ideia da complexidade da prova.

E quais são os segredos para ter sucesso nessas provas? Duarte, que também é piloto mas desta vez não competiu, diz que é preciso dirigir muito bem, de forma suave, ter concentração e excelente parceria do navegador (a), que é o (a) copiloto. O navegador é estratégico para orientar a direção e o tempo. Desta vez, Duarte não competiu e a esposa dele, que é navegadora, atuou na equipe pilotada por uma mulher.

A prova chama a atenção pela beleza dos carros antigos, com designers e cores diferenciadas, que fizeram história nas ruas e estradas pelo mundo. Entre os participantes, um fusca com a temática Minie, e um carro clássico italiano de 1937 e alguns carrões.  

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Veja as equipes vencedoras do rali de 2025:

– Categoria livre, carros até Ano 2000: Equipamento de navegação livre. Primeiro lugar, piloto Fernando Leibel e navegador Adriano Braz. Carro, um Ford Mustang 1969.

– Categoria Pós- Guerra:
Primeiro Lugar, piloto Antônio Gassener e navegador Leandro Machado. Carro, um Aero Willys 1968.

– Categoria Contemporâneos ll, de 1971 a 1980. Primeiro lugar, piloto Renato Cunha e navegador Diego Freitas. Carro Alfa Romeo 2300, de 1974

– Categoria Contemporâneos lll, de 1981 a 1993. Primeiro lugar, piloto Luiz Evandro “Aguia” Campos e navegador Eber Oliveira. Carro, um VW fusca 1300, ano 1983

Categoria APP l, carros com aplicativo até 1980. Primeiro lugar, piloto Jorge Rosa e navegador Marcos Panstein. Carro, um Chevrolet Impala SS Ano 1965.

– Categoria APP ll, carros com Aplicativo até Ano 2000. Primeiro lugar, piloto Eduardo Medaglia e navegador Ermirio Coutinho. Carro Ford Escort XR3 Conversível 1993.

– Categoria Turismo, carros até 2005 livre de equipamento, sem pontuação. Primeiro Lugar, piloto Ricardo Minato e navegador Marcelo Bertin. Carro, VW Gol 1.0 turbo 2002.

– Melhor dupla feminina Primeiro lugar, pilotaIsis Martins e navegadora Isabela Martins. Carro, foi um Ômega CD 1993

– Troféu Espírito Esportista. Piloto, Douglas Pacheco de Souza, navegadora Ariane Pacheco de Sousa. Os “zequinhas” foram
o cadeirante Pedro e o irmão gêmeo dele, João. Carro, um Mercedes-Benz Classe A, ano 2002.

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