O presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), César Eduardo Fernandes, reforçou, em entrevista ao CBN Hub desta segunda-feira (7), a importância de nos vacinarmos o quanto antes, independente do imunizante.
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— A Anvisa é uma agência seríssima. Não é um órgão de governo, é de Estado. E a Anvisa aprovou as três vacinas. O importante é que elas cheguem no nosso braço.
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O médico lamentou que notícias falsas, muitas vezes direcionadas, sejam propagadas pela internet com o objetivo de confundir as pessoas, quando na verdade a mensagem correta é para que todos se vacinem.
— Vacine-se. E quando chegar no posto de saúde não escolha. Tome aquela que lhe for oferecida. Elas não são iguais, mas são eficazes. Todas são bastante seguras — completou.
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Reações adversas
Elas podem acontecer. Mas geralmente são mínimas. Febres pequenas ou algumas dores no local da aplicação. A grande maioria não sente nada depois. Mas claro, há a possibilidade, em casos pontuais, de outras reações. Como em qualquer tratamento. O presidente da AMB é ginecologista. E usou a sua especialidade para concluir a conversa.
— As pílulas anticoncepcionais por exemplo. Os médicos receitam desde a decada de 1960. São eficazes, mas têm efeitos colatareis. E em alguns casos, até graves. Você pode receitar para uma jovem e esta jovem ter um quadro de trombose, um acidente vascular cerebral. São graves, mas raros. O que não impede que as agências aprovem e nem há critérios de seleção. Claro que se há predisposiçao a um problema, você não receita. Mas no geral é muito difícil. Os efeitos trombóticos da vacina, tão comentados, são muito, muito, muito mais raros que nos casos dos anticoncepcionais. Eventos avdersos podem acontecer mas, do ponto de vista das vantagens que a vacina traz, é muito pior deixar a população a mercê da doença com o número de mortes assustador no país — finalizou César Fernandes.
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