O sábado foi movimentado, com os nossos dois representantes da Série B do Brasileiro em campo e com a Seleção Brasileira celebrando o título em Tóquio. O Avaí não jogou bem e ficou no empate em Maceió. Não foi um jogo bom. Sem qualidade, poucas chances de gol, jogo lento na noite de sábado diante do CSA-AL.
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O Avaí soma um ponto, quando tinha tudo para somar três e se garantir mais forte no G-4 da Série B. Dizer que o Avaí teve muito mais posse de bola é pouco. Sem criar oportunidades de gol, a posse não resolve nada. Mais uma vez, o técnico Claudinei Oliveira surpreendeu, deixando Vinicius leite no banco de reservas, tirando um pouco da qualidade da equipe.
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E como sempre, deixou para os 30 minutos do segundo tempo as alterações que poderiam produzir mais. Desta vez, não resolveu, afinal, os que entraram tiveram pouco tempo em campo para produzir. O jogo estava a feição do Avaí, que mesmo não jogando bem esteve mais próximo de marcar, pela fragilidade do adversário.
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Uma vitoria do CRB neste domingo, dia 8, e o Avaí pode deixar a zona de classificação para a Série A em 2022. Penso que Claudinei Oliveira precisa rever conceitos com relação às escolhas na escalação do time. O empate não dá para dizer que foi um ponto somado, mesmo sendo fora de casa. A situação era para três pontos, mas o time não jogou bem.
Brusque toma virada, com a colaboração do goleiro
Era tudo que o técnico Vanderlei Luxemburgo queria: estrear com uma vitória, fora de casa. O conhecido profissional viu a coisa feia quando o Brusque fez 1 a 0, em pênalti discutível. O gesto de indignação foi imediato e captado pelas câmeras da televisão.
O jogo estava equilibrado. Busque errou muitos passes no 1º tempo e o Cruzeiro com sua limitação já conhecida. Ao fazer 1 a 0, o Brusque tentou administrar o resultado e chamou o adversário, para tentar um contra-ataque e fechar a fatura. Ledo engano.
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O Cruzeiro foi para cima e virou o jogo em duas falhas do Brusque. A segunda, um frango grosseiro do goleiro Zé Carlos, que já era muito questionado pela torcida quadricolor. No empate, a bola subiu e a defesa permitiu o gol de cabeça. No gol da vitoria do Cruzeiro, um chute despretensioso de Giovani, ex-jogador do Avaí, no centro do gol e o goleiro ajudou a colocar a bola para dentro.
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O Brusque, que até então estava voltando ao G-4, viu a pretensão desabar. Permaneceu com 24 pontos, em 7º lugar, podendo perder a posição ao final da rodada. Uma derrota que o Brusque não poderia ter tomado em casa, para uma equipe que no momento é inferior. Esperança para a torcida do Cruzeiro, que vê em Luxemburgo a solução para os problemas. Na estreia, com uma vitoria, pulou para o 15º lugar, com 16 pontos.
Jogos Olímpicos: o Brasil é bicampeão
Uma final eletrizante, onde teve de tudo, até pênalti perdido pelo Brasil. Nosso artilheiro Richarlison teve uma atuação apagada, especialmente depois que perdeu a penalidade máxima quando o jogo estava empatado sem gols. Saiu triste e recuperou a alegria ao apito final do arbitro, com o ouro brasileiro.
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Malcom, o atacante que havia entrado no lugar de Matheus Cunha, fez a diferença, dando mais agressividade ao ataque verde-amarelo. Acabou premiado com o gol da vitória.
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As dificuldades para o Brasil começaram antes mesmo da viagem para Tóquio. A negativa de alguns clubes em autorizar a ida dos jogadores foi fator de muita preocupação. Tudo isso foi superado com a qualidade e a garra brasileira. O jogo final teve um adversário valoroso, a Espanha. Saiu com a medalha de prata, mas de cabeça erguida, por uma boa campanha.
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A conquista brasileira restabelece o valor do nosso futebol em nível internacional. A credibilidade voltou a camisa amarelinha, como diria Zagalo. Fortalecimento também ao técnico André Jardine, que mexeu no time na hora certa e com os jogadores que esperavam para fazer a diferença.
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Merecemos o ouro no futebol da mesma forma que não merecemos no vôlei masculino, pela irregularidade na hora decisiva. Saímos de Tóquio fortalecidos com algumas conquistas não previstas, como Hebert no boxe, Isaquias na canoagem, o show do Pedro Barros no skate – festejado em sua chegada a Florianópolis -, Ana Marcela Cunha da maratona aquática, Ítalo Ferreira no surf, Rebeca Andrade no salto sobre a mesa, as meninas da vela Martine e Khaena, o nosso Darlan Romani e tantos outros, que cumpriram as respectivas missões do outro lado do mundo.
Como um todo o Brasil cresceu. Melhorou muito com relação as competições anteriores e a possibilidade de um grande futuro está garantida.
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Pintado: ele teve um grande professor
É mais uma tentativa para tirar a Chapecoense da situação delicada em que se encontra no Campeonato Brasileiro. Há quem diga que são favas contadas, está na serie B de 2022. A campanha diz que sim, mas os números ainda permitem uma escapada, desde que recupere o futebol. É exatamente aqui que entra o técnico Pintado.
Ele jogou na melhor escola do futebol comandada por Telê Santana, nome inesquecível para o futebol brasileiro. Professor é o que não lhe falta. Ao virar técnico, certamente Pintado traz consigo muito do aprendizado com o professor Telê. E ao chegar a Chapecó, o profissional não prometeu nada, a não ser trabalho e o resgate do futebol da Chape e da sua história.
Está assumindo uma responsabilidade que sabe ser difícil de cumprir, afinal a torcida espera que ele tire seu time do rebaixamento. Na apresentação, fez algumas considerações interessantes e chegou a citar o extécnico Humberto Louzer, de quem copiou algumas coisas quando estava na Chape.
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O que Pintado precisa mesmo e, em primeiro lugar, é unir o grupo, pois a impressão é a de que falta vestiário ao time. A clássica pergunta “Quem quer jogar aqui e quem quer ir embora?” deve ser feita. Há, e percebe-se isso a distância, algum tipo de comprometimento e insatisfação no grupo.
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Esta é uma das missões de Pintado, que tem um vestiário forte e capaz de motivar o grupo. Ele pode não resolver tudo que os dirigentes querem, mas uma coisa é certa: veremos uma Chapecoense bem diferente daquela do Jair Ventura.
Pintado estréia segunda-feira, dia 9, contra o Grêmio, em Porto Alegre, às 20h.
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