A dragagem do canal externo da baía da Babitonga, usado para acesso aos portos de São Francisco do Sul e Itapoá, terá o desassoreamento de áreas adicionais para prolongar a vida útil do trabalho. São as chamadas “armadilhas”, áreas que vão passar por dragagem e vão ajudar a controlar o fluxo das águas, colaborando na “contenção” da movimentação de partículas e reduzindo o acúmulo de sedimentos no canal principal.
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A ordem de serviço de autorização do aprofundamento e alargamento do canal externo foi concedida nesta semana, com previsão do início dos trabalhos até dezembro. A dragagem vai permitir a passagem de cargueiros de maior porte para Itapoá e São Francisco do Sul. O trabalho tem previsão contratual de durar 13 meses, mas o Porto de São Francisco do Sul, contratante da dragagem, busca a redução do prazo. O investimento será de R$ 333 milhões, incluindo a fiscalização.
As armadilhas de sedimentos serão instaladas em dois pontos, com duas delas ao Norte (interna e externa ao canal) e a outra no Leste. Dos 12,6 milhões de metros cúbicos que serão removidos com a dragagem, em torno de 2,5 milhão terão remoção na área das armadilhas. A metade do volume total de sedimentos a passarem pela dragagem vão para o alargamento de praias de Itapoá.
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