A eleição será somente em maio de 2022, mas a disputa pela presidência da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio-SC), principal entidade representativa dos empresários do setor no Estado, começa a ganhar corpo nos bastidores. E ao que tudo indica o processo de sucessão será protagonizado por nomes do Vale do Itajaí.

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Emilio Schramm, atual vice-presidente da Fecomércio-SC e presidente do Sindilojas Blumenau, e Hélio Dagnoni, vice-presidente de Turismo da federação e à frente do Sindilojas Balneário Camboriú, articulam-se na construção de chapas e planos de gestão.

O primeiro terá como vice Nilso Berlanda, presidente do Sindilojas de Curitibanos e região e deputado estadual. Já o segundo aposta na dobradinha com Renato Carvalho, que lidera o Sindilojas de Criciúma e região. O registro oficial das chapas será apenas em fevereiro e, até lá, outras candidaturas podem surgir.

Schramm divulgou um vídeo nas redes sociais nesta segunda-feira (29) destacando o início do processo de sucessão, no que pode ser interpretado como um lançamento oficial de campanha. Ele prega união e defende o fortalecimento dos sindicatos regionais. A escolha por Berlanda para compor a chapa é estratégica. A ideia é ter alguém com bom trânsito na política para levar adiante as reivindicações do segmento.

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Dagnoni, por sua vez, já definiu Carvalho como parceiro de campanha, mas à coluna revelou que a nominata da chapa ainda está sendo elaborada.

Quem quer que seja o vencedor, o futuro presidente da Fecomércio-SC assumirá uma entidade cuja imagem está desgastada pela Operação Mercúrio, deflagrada em abril pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) para apurar supostas irregularidades na gestão.

Sob coordenação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a investigação mirou em suspeitas de desvio de bens, fraudes na aquisição de bens, locação e contratação de serviços e pagamento ilegal de diárias. À época, 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em diversas cidades.

Os desdobramentos da operação incluíram o afastamento do então presidente da Fecomércio-SC, Bruno Breithaupt, e a nomeação do presidente da Fecomércio do Rio Grande do Sul, Luiz Carlos Bohn, para atuar na gestão da entidade catarinense.

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