A verticalização continua em Joinville com a construção de mais prédios, mas não há planos de mexer nos limites de altura máxima das edificações. Pelo menos a curto ou médio prazos. No início do mês, a cidade ganhou o primeiro prédio com 30 andares, o limite permitido desde o final da década passada – para determinada região da cidade, as regras mudam conforme o local. Mais construções desse porte estão em andamento. Mas não há nenhuma movimentação no planejamento da prefeitura de Joinville ou mesmo no setor da construção civil para que a altura máxima seja ampliada. Os 90 metros vão continuar como teto.
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Prédio de 30 andares foi entregue
Antes da Lei de Ordenamento Territorial, o limite em Joinville era de 22 pavimentos, sem contar com a parte inferior (embasamento). Com a LOT, houve mudança para metragem, em vez de andares. A partir de 2019, quando entrou em vigor a lei da outorga, a altura foi para 90 metros, equivalente a 30 andares. O máximo é de 45 metros, mas pode dobrar com o pagamento de outorga à prefeitura pelos construtores. Esse limite vale apenas para a região central. Em outros setores, varia de nove a 30 metros, com possibilidade de ampliação com a outorga.
Na Câmara de Joinville, há projeto em análise de grupo de vereadores para permitir prédios mais alto em determinadas regiões da cidade, mas sem alterar o limite de 90 metros. No Sinduscon Joinville, não há movimento de demanda por mudança no gabarito máximo. “A possibilidade de construção de prédios com até 90 metros de altura em Joinville tem atendido a demanda atual da indústria da construção civil na cidade. Por ora, não há movimentações do Sinduscon Joinville para alterar esse limite”, diz Ana Rita Vieira, presidente da entidade em Joinville. Na Secretaria de Pesquisa e Planejamento Urbano não está sendo preparada mudança nesse sentido.
A verticalização é um dos principais fenômenos urbanísticos de Joinville nos últimos anos. O Censo 2022 apontou 59 mil apartamentos ocupados na cidade, expansão de 133% em comparação com o censo anterior, de 2010. Nesse intervalo, o índice de pessoas moradoras de apartamentos em Joinville passou de 15% para 25%, em fenômeno que continua em ampliação.
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