Débora França Arenhart levará o terceiro setor às Eleições 2020 em Blumenau. Candidata do Cidadania, antigo PPS, ela preside a Associação da Mulher Unimediana há 17 anos. Deve ampliar o espaço da educação na campanha, assim como da violência contra a mulher. Mas para ser percebida pelo eleitor como opção viável à prefeitura, precisará contornar a inexperiência política e a estrutura limitada do partido.
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Líder de entidade ligada ao voluntariado, formada em Direito e professora universitária, Débora pretende sensibilizar o eleitor defendendo maior investimento na primeira infância, nas escolas do município e em programas de proteção a famílias vulneráveis — com destaque às mulheres. São temas de enorme relevância, mas que quase sempre passam longe dos debates eleitorais.
Ampliará a representação feminina no debate político em uma cidade que até hoje só teve uma candidata a prefeita — Ana Paula Lima (PT), em 2012. Além de disputar uma vaga no segundo turno, cumprirá papel importante no estímulo a uma presença maior de mulheres na política local.
Débora tem apenas um ano de filiação partidária. Participa da eleição com o objetivo de reforçar a campanha dos candidatos a vereador e erguer bandeiras do Cidadania — e da deputada federal Carmen Zanotto, presidente da legenda em Santa Catarina. Embora garanta que entrou na disputa pra valer, a candidata esbarra na exposição pública limitada. É desconhecida para a maioria do eleitorado e terá tempo e estrutura de campanha escassos para reverter a situação.
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O Cidadania inscreverá chapa pura, com Gilberto Silva candidato a vice. Dependerá de uma comunicação criativa e eficiente nas redes sociais para fazer decolar um projeto político que mal começou a engatinhar.
Os candidatos
A coluna abordará todos os candidatos a prefeito de Blumenau até o dia 16 de setembro, conforme forem oficializados pelas convenções partidárias. Confira abaixo outros textos da série.
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